08/12/2011

‘’Em 2012, o PT terá candidatura própria em Aruja e que suas previas serão em 12 de fevereiro de 2012.

‘’Viva a Democracia, hoje podemos dizer que o Partido dos trabalhadores é um dos poucos partidos , aonde seus filiados são respeitados e desta forma num processo democrático ,as divergências ,convergem e principalmente CONSTRÕEM .
"Hoje dia 08.12.2011, é com grande alegria que nos petistas comemoramos através da definição final, da Comissão estadual Executiva de que :
‘’Em 2012, o PT terá candidatura própria em Aruja e que suas previas serão em 12 de fevereiro de 2012.
O PT de ARUJA esta aqui presente com sua historia de luta de 30 anos , e vem para 2012,para ocupar o seu espaço, lutando pelas bandeiras que fazem a diferença ao povo e que muitas vezes são tiradas ou arrancadas de suas mãos.’’
‘’Este é o momento dos fortes, que sabem que a luta pela transformação é cheia de percalços, mas também está prenhe de autocrítica e de capacidade de mudança e de grandes vitorias.
’’Parabéns aos militantes que lutaram por esta bandeira a Bandeira do Povo Brasileiro, que faz com que o Brasil seja fraterno e esteja soberano’’

08/12/2012

15/11/2011

UMA VIDA SEM VIOLENCIA, É UM DIREITO DAS MULHERES, TAMBÉM EM ARUJA!!


UMA VIDA SEM VIOLENCIA, É UM DIREITO DAS MULHERES!
Campanha dos 16 dias de ativismo pelo fim da violência contra as mulheres:
A Casa do mandato da Dep.Federal Janete Pieta,em Aruja, vem proporcionar em seu espaço,esta atividade aonde acontecera a fala da Deputada Janete Rocha Pieta,alem do espaço aberto a sugestões,tudo com com o objetivo principal de realizar um levantamento sobre Aruja e a situação da Mulher, que passa por esta situação ou qualquer forma de preconceito, discriminação e opressão física e psicológica.
Acontecera no dia 21 de novembro, as 14:00, estarão presentes autoridades da saúde, assistência social, justiça, lideres dos movimentos e nos mulheres e simpatizantes ,para que possamos juntos traçar uma forma de ação de ajuda para as mulheres que ainda passam por esta situação. Almejando assim pelo fim da violência contra as mulheres e principalmente em ARUJA,uma situação de auxilio e real encaminhamento a ajuda!



14/11/2011

DESABAFO DE UMA MILTANTE DECEPCIONADA COM A FALTA DE RESPEITO AOS PRINCIPIOS PETISTAS

Apesar das divergências comuns num democracia ,nos do PT teremos o nosso candidato ,com vontade garra e projetos,apesar de pequenos grupos rendidos.Nos, a militância continuamos firmes nos ideias de solidariedade,apesar de termos sido ameaçados ,ofendidos por mandantes e intimidados,NÃO CONSEGUIRAM NOS CALAR,NÃO CONSEGUIRAM TIRAM A VERDADE DE QUE O POVO QUER VER MUDANÇA.NINQUEM PRECISA VENDER SEUS IDEIAS EM TROCA DE MIGALHAS,PODEMOS SIM CONTINUAR LUTANDO, BASEADO SEMPRE NA CARTA INICIAL DO PT ,AONDE DIZ DEMOCRACIA E LUTA.ASSIM A TODOS DIGO, ESTAMOS MAIS FORTES DO QUE NUNCA ,POIS QUISERAM NOS CALAR E NOS VENCEMOS.HOJE ESTOU AQUI EM ARUJA COM OS COMPANHEIROS E CADE OS PRESIDENTE E SEUS 6 apoiadores,estáo ARMANDO CONTRA COMPANHEIROs QUE SEMPRE AJUDARAM O PT,VERGONHA,MAS TENHO CERTEZA QUE COMO EM OUTROS PARTIDOS ,ESTE PRESIDENTE VAI PERCEBER QUE NÃO TEM O IDEAL PETISTA,QUE NÃO DEFENDE A BANDEIRA DO SOCIAL E QUE O LUGAR DELE NÃO É COM QUEM RESPEITA A DEMOCRACIA ,MAS SIM COM QUEM COMPRA A COISA MAIS PRECIOSA A INDIVIDUALIDADE e O PODER DE DECISÃO!

MULHERES DO PT DE ARUJA: PT de Aruja, decide que terá candidato próprio a prefeito em 2012
mulheresdoptdearuja.blogspot.com
Essa decisão foi tomada após debate realizado pelo Diretório Municipal do PT, neste sábado dia 01.10.2011,aonde por maioria do diretório, decidiu que o PT de ARUJA terá o seu próprio candidato a prefeitura .E por mais queas forças ocultas tentem atrapalhar,o DIRETORIO É SOBERANO !

02/11/2011

Eu, o SUS, a ironia e o mau gosto by Nina Crintzs

Há seis anos atrás eu tive uma dor no olho. Só que a dor no olho era, na verdade, no nervo ótico, que faz parte do sistema nervoso. O meu nervo ótico estava inflamado, e era uma inflamação característica de um processo desmielinizante. Mais tarde eu descobri que a mielina é uma camada de gordura que envolve as células nervosas e que é responsável por passar os estímulos elétricos de uma célula para a outra. Eu descobri também que esta inflamação era causada pelo meu próprio sistema imunológico que, inexplicavelmente, passou a identificar a mielina como um corpo estranho e começou a atacá-la. Em poucas palavras: eu descobri, em detalhes, como se dá uma doença-auto imune no sistema nervoso central. Esta, específica, chama-se Esclerose Múltipla. É o que eu tenho. Há seis anos.

Os médicos sabem tudo sobre o coração e quase nada sobre o cérebro – na minha humilde opinião. Ninguém sabe dizer porque a Esclerose Múltipla se manifesta. Não é uma doença genética. Não tem a ver com estilo de vida, hábitos, vícios. Sabe-se, por mera observação estatística, que mulheres jovens e caucasianas estão mais propensas a desenvolver a doença. Eu tinha 26 anos. Right on target.

Mil médicos diferentes passaram pela minha vida desde então. Uma via crucis de perguntas sem respostas. O plano de saúde, caro, pago religiosamente desde sempre, não cobria os especialistas mais especialistas que os outros. Fui em todos – TODOS – os neurologistas famosos – sim, porque tem disso, médico famoso – e, um por um, eles viam meus exames, confirmavam o diagnóstico, discutiam os mesmos tratamentos e confirmavam que cura, não tem. Minha mãe é uma heroína – mãos dadas comigo o tempo todo, segurando para não chorar. Ela mesma mais destruída do que eu. E os médicos famosos viam os resultados das ressonâncias magnéticas feitas com prata contra seus quadros de luz – mas não olhavam para mim. Alguns dos exames são medievais: agulhas espetadas pelo corpo, eletrodos no córtex cerebral, “estímulos” elétricos para ver se a partes do corpo respondem. Partes do corpo. Pastas e mais pastas sobre mesas com tampos de vidro. Colunas, crânio, córneas. Nos meus olhos, mesmo, ninguém olhava.

O diagnóstico de uma doença grave e incurável é um abismo no qual você é empurrado sem aviso. E sem pára-quedas. E se você ta esperando um “mas” aqui, sinto lhe informar, não tem. Não no meu caso. Não teve revelação divina. Não teve fé súbita em alguma coisa maior. Não teve uma compreensão mais apurada das dores do mundo. O que dá, assim, de cara, é raiva. Porque a vida já caminha na beirada do insuportável sem essa foice tão perto do pescoço. Porque já é suficientemente difícil estar vivo sem esta sentença se morte lenta e degradante. Dá vontade de acreditar em Deus, sim, mas só se for para encher Ele de porrada.

O problema é que uma raiva desse tamanho cansa, e o tempo passa. A minha doença não me define, porque eu não deixo. Ela gostaria muitíssimo de fazê-lo, mas eu não deixo. Fiz um combinado comigo mesma: essa merda vai ter 30% da atenção que ela demanda. Não mais do que isso. E segue o baile. Mas segue diferente, confesso. Segue com menos energia e mais remédios. Segue com dias bons e dias ruins – e inescapáveis internações hospitalares.

A neurologista que me acompanha foi escolhida a dedo: ela tem exatamente a minha idade, olha nos meus olhos durante as minhas consultas, só ri das minhas piadas boas e já me respondeu “eu não sei” mais de uma vez. Eu acho genial um médico que diz “eu não sei, vou pesquisar”. Eu não troco a minha neurologista por figurão nenhum.

O meu tratamento custaria algo em torno de R$12.000,00 por mês. Isso mesmo: 12 mil reais. “Custaria” porque eu recebo os remédios pelo SUS. Sabe o SUS?! O Sistema Único de Saúde? Aquele lugar nefasto para onde as pessoas econômica e socialmente privilegiadas estão fazendo piada e mandando o ex-presidente Lula ir se tratar do recém descoberto câncer? Pois é, o Brasil é o único país do mundo que distribui gratuitamente o tratamento que eu faço para Esclerose Múltipla. Atenção: o ÚNICO. Se isso implica em uma carga tributária pesada, eu pago o imposto. Eu e as outras 30.000 pessoas que tem o mesmo problema que eu. É pouca gente? Não vale a pena? Todos os remédios para doenças incuráveis no Brasil são distribuídos pelo SUS. E não, corrupção não é exclusividade do Brasil.

O maior especialista em Esclerose Múltipla do Brasil atende no HC, que é do SUS, num ambulatório especial para a doença. De graça, ou melhor, pago pelos impostos que a gente reclama em pagar. Uma vez a cada seis meses, eu me consulto com ele. É no HC que eu pego minhas receitas – para o tratamento propriamente dito e para os remédios que uso para lidar com os efeitos colaterais desse tratamento, que também me são entregues pelo SUS. O que me custaria fácil uns outros R$2.000,00.

Eu acredito em poucas coisas nessa vida. Tenho certeza de que o mundo não é justo, mas é irônico. E também sei que só o humor salva. Mas a única pessoa que pode fazer piada com a minha desgraça sou eu – e faço com regularidade. Afinal, uma doença auto-imune é o cúmulo da auto-sabotagem.

Mas attention shoppers: fazer piada com a tragédia alheia não é humor, é mau gosto. É, talvez, falha de caráter. E falar do que não se conhece é coisa de gente burra. Se você nunca pisou no SUS – se a TV Globo é a referência mais próxima que você tem da saúde pública nacional, talvez esse não seja exatamente o melhor assunto para o seu, digamos, “humor”.

Quem me conhece sabe que eu não voto – não voto nem justifico. Pago lá minha multa de três reais e tals depois de cada eleição porque me nego a ser obrigada a votar. O sistema público de saúde está longe de ser o ideal. E eu adoraria não saber tanto dele quanto sei. O mundo, meus amigos, é mesmo uma merda. Mas nós estamos todos juntos nele, não tem jeito. E é bom lembrar: a ironia é uma certeza. Não comemora a desgraça do amiguinho, não.

Pesquisa aponta o PT como o Partido mais querido do Brasil



Partido da presidente Dilma Rousseff e da maior bancada na Câmara dos Deputados, o PT realizou uma pesquisa interna na primeira metade de junho deste ano para aferir sua popularidade seis meses depois da saída de Luiz Inácio Lula da Silva do Palácio do Planalto.

Segundo a sondagem do instituto Vox Populi, com 2.200 entrevistas, alegenda é a preferida de 32% dos brasileiros –um avanço de quatro pontos percentuais na comparação com a última medição feita pela sigla, em 2009.
O segundo partido na aferição feita pelo PT é o PMDB, que não chega a dois dígitos da preferência
O PT ainda não avaliou os motivos pelos quais a pesquisa qualitativa mostrou aumento nas preferências entre 2009 e 2010. Ainda de acordo com a sondagem, 72% dos entrevistados sabem o significado da legenda do Partido dos Trabalhadores –somando aí simpatizantes e antipáticos às ideias do partido.

24/10/2011

A denúncia passou a ser sua arma política poderosa, que incide sobre o maior capital eleitoral dos políticos ou dos partidos, que é a sua reputação

Significados da campanha da mídia para derrubar ministros - por Elói Pietá

A recente campanha das grandes empresas de mídia para derrubar ministros no primeiro ano do governo Dilma é mais uma demonstração de que elas são fortes agentes autonomeados da política. Isso vem de uma longa tradição.


Quando da campanha para derrubar Getúlio Vargas, que terminou no seu suicídio, os grandes órgãos da imprensa brasileira atacavam sistematicamente o seu governo, exceto o jornal Última Hora. Batalha semelhante foi travada nos episódios que resultaram na deposição de João Goulart. Nas campanhas presidenciais recentes todos são testemunhas da parcialidade da grande mídia. O episódio mais lembrado ocorreu em 1989, quando após o último debate entre Collor e Lula, na véspera do segundo turno da eleição, a TV Globo editou as cenas do debate a favor de Collor. Três anos depois, a mesma mídia que ajudou a elegê-lo teve papel decisivo para derrubá-lo. Tais campanhas políticas foram de grande importância, seja na mudança de governos, e, portanto, na mudança das políticas governamentais, seja até na instalação da ditadura militar. Em 2005 e 2006 ficou evidente o enorme esforço desta grande mídia para impedir a reeleição do presidente Lula, e, em conseqüência, para mudar a política econômica e voltar às políticas neoliberais que elas apoiavam e que tinham sido derrotadas pelo voto popular.


Como se vê, há na vida nacional uma espécie oculta de organizações partidárias sob o manto de denominações de TVs, rádios, jornais, revistas, que são comandados por poderosos grupos privados, que detém a propriedade cruzada de diversos meios de comunicação de massa, exercendo uma enorme influência midiática em todas as regiões do país.


A denúncia passou a ser sua arma política poderosa, que incide sobre o maior capital eleitoral dos políticos ou dos partidos, que é a sua reputação. A grande mídia destrói liminarmente este capital. Ela parte da presunção de culpa, ao contrário do princípio constitucional de presunção da inocência. A si ela atribui o mandato de executar o juízo moral sumário. A mídia privada brasileira encontrou este caminho de uma forma não propriamente original. Ela bebeu nas fontes do jornalismo inglês e norte-americano a missão autoconcedida de corregedores gerais da pátria, de guardiães da moralidade dos governos. E, a partir daí evoluiu para se transformar em partidos reais não assumidos.


As grandes empresas de mídia protegem os políticos que se afinam com seu pensamento sobre a economia e a sociedade, e atacam duramente os que divergem delas. Qualquer observatório da mídia há de encontrar inúmeros episódios da recente história brasileira que provam isso. Este é o lado partidário da mídia. Mas, por se tratarem de empresas diferentes a disputar um mercado, o denuncismo também é fruto da concorrência entre elas por um público sensível a este estilo, especialmente nas classes médias.


Nem sempre os projetos políticos futuros destes partidos ocultos são traçados com antecedência e clareza. Mas, o desdobrar dos acontecimentos tende a levar a uma conjunção de fatores que favorecem a adoção de uma estratégia política. Vimos isso na trajetória que resultou na derrubada de Vargas em 1954, de João Goulart em 1964, de Collor em 1992, e na tentativa de derrubar Lula em 2005.


O mais recente plano destas empresas privadas na política é a derrubada sistemática de ministros. Quando conseguem a cabeça de um, entra outro na pauta, e abre-se nova campanha. Não perdem tempo emaprofundar os fatos que fizeram cair os ministros anteriores. O que importa é a sequência de quedas e seu resultado político (e, de lucro, o prestígio do órgão da mídia pai da denúncia no mercado da informação). Agora o alvo é o ministro dos Esportes, Orlando Silva.


Ao querer a queda do ministro, vários resultados são buscados: um deles, sempre almejado, é o sistemático desgaste do governo, que não é o governo que as grandes empresas de mídia querem, apesar de a maioria do povo brasileiro querer; outro resultado pretendido no caso é jogar lenha nas críticas sobre os atrasos para as obras da Copa do Mundo (quem olha em retrospectiva a ação dessas empresas de mídia neste tema há de notar que na verdade elas não querem o sucesso do governo nas obras da Copa); pode haver outro resultado desejado, talvez favorecer a FIFA na disputa com o governo brasileiro, para depois criticar o governo por ceder à FIFA.


Juntando o histórico, os fatos recentes, e os atuais, vê-se que há um fio condutor de política pensada na aparente individualidade de cada fato. Há uma associação com propósito específico de concorrentes no mercado da informação, o que se poderia chamar uma cooperação antagônica. Sem dúvida, as grandes empresas privadas de mídia, além de mirar pontos no mercado, miram mais adiante o centro do governo. E, talvez, mais profundamente, mirem a deterioração da confiança coletiva na política praticada pelos políticos e pelos partidos formalmente registrados (rivais alguns, aliados outros, dos partidos ocultos da mídia privada). Se for isso, há uma tentativa de preparar a consciência popular para governos fora das regras atuais, de qual tipo não se sabe hoje, pois só a aproximação das condições propícias poderá a eles mesmos esclarecer. Tal meta pareceria impossível, mas não é, porque já se viu ocorrer no passado. Várias destas empresas da comunicação, não faz muito tempo, contribuíram para o golpe militar, associaram-se à ditadura, abandonaram-na no momento em que esta não mais lhes serviu.


Quando o PT no seu recente 4º Congresso reafirmou a necessidade do debate sobre a democratização da comunicação no Brasil, de imediato a grande mídia procurou demonizar este debate. As poucas empresas que controlam a comunicação de massa, que não querem a democratização desta área essencial à sociedade moderna, atacaram a proposta do PT de abrir o debate no Congresso Nacional sobre um marco regulador da comunicação social que amplie as possibilidades de livre expressão do pensamento e amplie o acesso da população a todos os meios. O PT reafirmou que para si, como para nossa presidenta Dilma, é questão de princípio repudiar qualquer tentativa de censura à liberdade de imprensa. Por isso, só um projeto claro em debate público no Congresso Nacional é que vai esfumaçar os fantasmas que se criam para refrear qualquer tentativa de avanço da democracia na área da comunicação de massa. Os fatos recentes da campanha para a derrubada de ministros e a forma como notícias seletivas são alardeadas e notícias outras são sufocadas, reafirma a atualidade deste debate no Congresso Nacional e na sociedade.


Elói Pietá é secretário Geral Nacional do PT

17/10/2011

Nas eleições de 2012, nosso objetivo central será garantir o crescimento e o fortalecimento do PT, lançando o máximo possível de candidaturas próprias

Comissão de Acompanhamento das Eleições 2012, nomeada pelo Diretório Nacional do PT, também aprovou resolução política


A Comissão de Acompanhamento das Eleições 2012, nomeada pelo Diretório Nacional do PT e coordenada pelo presidente Rui Falcão, em reunião realizada na sexta-feira (14), em São Paulo, designou dirigentes para acompanhar de perto as movimentações políticas nos estados e também aprovou uma resolução política sobre o processo eleitoral.

Confira os dirigentes responsáveis por região e estados:

Centro-Oeste, mais Tocantins, Acre e Rondônia: Renato Simões e Geraldo Magela.

Nordeste: José Guimarães e João Paulo Lima

Amazonas, Amapá, Pará e Roraima: Jorge Coelho

Rio de Janeiro e Espírito Santo: Iole Ilíada

Minas Gerais: Maria Aparecida de Jesus e Carlos Henrique Árabe

São Paulo: Paulo Frateschi e Elói Pietá

Sul: Paulo Ferreira e Elói Pietá

Leia abaixo a Resolução da Comissão:

A Comissão de Acompanhamento Eleitoral do PT, reunida nesta sexta-feira (14) em São Paulo, aprovou a seguinte resolução sobre tática eleitoral para 2012:

1. Fortalecimento do PT

Nas eleições de 2012, nosso objetivo central será garantir o crescimento e o fortalecimento do PT, lançando o máximo possível de candidaturas próprias;

2. Unidade

É fundamental garantir a unidade interna, buscando acordos que evitem realização de prévias onde houver mais de um pré-candidato;

3. Definição de candidaturas

As estratégias regionais devem ser pensadas em consonância com esta orientação nacional. Deve-se, no entanto, evitar candidaturas sem consistência eleitoral suficiente para aspirar bons resultadosjá nestas eleições.

4. Política de alianças

Levando em conta as observações anteriores, o PT se manterá aberto a alianças locais com os partidos da base de sustentação do governo federal, conforme definido no 4º Congresso Extraordinário do PT. A próxima reunião do Diretório Nacional irá regulamentar as relações políticas com partidos de oposição (PSDB, DEM e PPS), com os quais não constituiremos chapas;

5. Acordos políticos

A definição da tática para as eleições de 2012 deve levar em conta eventuais composições em disputas de segundo turno. As perspectivas para 2014 podem ser consideradas, porém dentro de uma análise mais ampla da conjuntura e com acompanhamento nacional.

6. Prioridades

Sem prejuízo do acompanhamento em demais localidades, a prioridade do PT para 2012, além das prefeituras que hoje o partido governa, serão as capitais e os municípios com mais de 150 mil eleitores. Dentre estes, o PT irá definir quais as cidades que terão monitoramento nacional mais intenso. O PT também vai acompanhar com especial atenção cidades onde forças locais trabalham para o isolamento do partido.

7. Movimentos sociais

A comissão irá fazer um mapeamento da relação do PT com os movimentos sociais nas principais cidades e regiões do país, reafirmando nosso compromisso histórico com esses setores e recolhendo contribuições para a construção de programas de governo.

Comissão de Acompanhamento Eleitoral do PT
São Paulo, 14 de outubro de 2011.

Estratégia e tática eleitoral

Após a reunião, o presidente Rui Falcão, falou ao Portal do PT sobre a atuação da Comissão de Acompanhamento Eleitoral. “A principal função dessa comissão é garantir a aplicação da nossa tática eleitoral, trazer informações sobre as áreas prioritárias em que nós vamos nos empenhar mais”, afirmou o presidente do PT, Rui Falcão, ao final da reunião.

Entre as ações deliberadas na reunião, Rui Falcão destacou a divisão feita para a organização dacampanha eleitoral. “Nós dividimos as várias regiões do país entre os membros da comissão eleitoral. Nós fixamos a conferência eleitoral do Partido para Abril, em Salvador, Bahia. Nós vamos ter uma reunião de prefeitos, de deputados durante o aniversário do PT, de 9 a 11 de fevereiro em Brasília. E também estamos emitindo orientações através de uma nota política, sobre a tática e as considerações mais gerais a respeito das eleições de 2012, para servir para todos os diretórios municipais do país. Discutimos a nossa política de alianças também e quais as cidades prioritárias entre as 117, e aquelas que nós governamos que vai ter um acompanhamento mais direto da comissão”.

O próximo passo é a regionalização das estratégias, como adiantou o presidente, “O trabalho da comissão, é daqui a um mês ou 40 dias, quando retornarem de visitas as regiões, nós vamos já então poder ter um planejamento mais fino das atividades do ano que vem”.

O presidente do PT também falou sobre a importância da “unidade” dos petistas para a vitória nas urnas. “Trabalhamos para o fortalecimento do PT. A unidade entre nós é o principal instrumento, para a gente garantir a vitória eleitoral em 2012”, disse.

Além do trabalho de pesquisa, levantamento e planejamento, a Comissão também tem as funções de acompanhar, orientar e coordenar, juntamente com os Estados e Municípios, o processo de construção das candidaturas municipais até a instalação do Grupo de Trabalho Eleitoral Nacional (GTE).

A Comissão de Acompanhamento das Eleições 2012, que teve a sua composição ampliada pelo DN na reunião do último dia 5 de agosto, tem como membros: Elói Pietá, Paulo Frateschi, João Vaccari Neto, André Vargas, José Nobre Guimarães, Geraldo Magela , Jorge Coelho, Iole Ilíada, Carlos Árabe, Renato Simões, Maria Aparecida de Jesus, Paulo Ferreira e João Paulo Lima e Silva.

(Portal do PT)

03/10/2011

PT de Aruja, decide que terá candidato próprio a prefeito em 2012

Aruja| O PT terá candidato a prefeito em Aruja nas eleições de 2012.

Essa decisão foi tomada após debate realizado pelo Diretório Municipal do PT, neste sábado dia 01.10.2011,aonde por maioria do diretório, decidiu que o PT de ARUJA terá o seu próprio candidato a prefeitura.

O PT de Aruja, terá seu próprio candidato para ajudar a transformar a qualidade de vida das pessoas, para propiciar a participação cidadã em compasso com as grandes mudanças sociais, políticas, econômicas e culturais de nosso projeto nacional.

Esta decisão em consenso do Diretório municipal, vem de encontro a Resolução Politica aprovada no 4- Congresso Extraordinário do Partido dos Trabalhadores, aonde "O PT priorizará o lançamento de candidaturas próprias nas principais cidades do país, nas cidades em que governa e onde representa a melhor chance de vitória no campo progressista" e também assegura a soberania do Diretório Municipal, pois é ele que decide sobre as candidaturas nas eleições de 2012. Até porque a democracia reina dentro do partido dos trabalhadores e se sobrepõe ‘’as forças ocultas’’ e aos vícios de alguns, que tentam tirar o foco do projeto municipal que é o de ampliar fortemente a presença do PT e seus aliados no comando dos municípios brasileiros e nas Câmaras de Vereadores(as) e principalmente o de ampliar as políticas sociais, a participação popular e o desenvolvimento econômico no âmbito municipal.

O Diretório também definiu a urgência do Grupo de Trabalho Eleitoral e que possui três pré-candidatos, são eles: Doutor Marcio Batista do PT, Doutor Jose Luiz Monteiro e Rodrigo de Almeida.

Chegou a ''Primavera Petista Arujaense'', militantes, filiados e simpatizantes do partido dos trabalhadores,

O PT tem projeto para Aruja ,O PT TEM CANDIDATO PARA ARUJA!

29/09/2011

Inauguração da Casa do Mandato da Deputada Federal Janete Rocha Pieta em Aruja

É com muita alegria que inauguraremos esta casa, pois ela é resultado de muita luta, alma, transparência e coragem.

A Casa do Mandato será um espaço de debate político, que centralizara esforços junto ao governo federal para trazer mais desenvolvimento à região Conto com a sua presença!

Sejam bem vindos!

09/09/2011

O PT diz sim às mulheres, por Rosangela Rigo

“É pra valer, é pra valer a paridade é bandeira do PT”. “Paridade já, as mulheres não podem esperar”.

Estas foram às palavras de ordem que desde a abertura do 4º Congresso do PT realizado nos dias 02 a 4 de setembro, marcaram a mobilização e unidade das mulheres para a conquista da paridade.

Determinadas a avançar e, mais uma vez marcar a história de nosso partido e de nosso país, aguerridas militantes petistas, feministas, companheiras de todos os estados foram em busca de apoio da proposta de paridade. Primeiro para conquistar inclusive àqueles e aquelas que defendiam a paridade, porém com regra de transitoriedade. Chegaríamos à paridade apenas em 2017. De fato as mulheres não poderiam permitir isso. Não podemos esperar!

Essa proposta em momento algum representava o conjunto das mulheres. Nos estados onde realizamos os debates, na discussão do coletivo nacional sempre indicamos a paridade já. É bem verdade que teve companheiras que tentaram propor uma mediação e aceitar a proposta de paridade com a regra de transitoriedade e defenderam publicamente no encontro de formação da Secretaria Nacional de Mulheres do PT ocorrido recentemente em Brasília e, na própria comissão responsável para apresentar as emendas ao 4º Congresso. Não era possível permitir recuos ou nos intimidarmos frente às ameaças e terrorismos machistas de redução das cotas. Nossa construção sempre foi: “nem mais nem menos: iguais”!

Mais uma vez mostramos que, quando discutimos e deliberamos coletivamente nossas propostas e, quando ousamos apresentar ao partido os desafios para uma construção inovadora, assim como o fizemos no III Congresso com a emenda da resolução de programa de governo incluindo a descriminalização do aborto, somos fortes e o PT é capaz de dizer sim às mulheres, reconhecendo nossas lutas, nossas bandeiras e nossa construção partidária, como bradou Benedita da Silva ao se referir à conquista da paridade no momento de sua aprovação. “Amanhã todas as mulheres do campo e da cidade, negras, brancas e índias que sempre construíram este partido, estarão nas ruas para dizer que o PT diz sim às mulheres”.

Nossa emoção quando aprovamos a proposta reafirma a certeza de que um partido socialista como se propõe o PT, tem que ter no seu ideário e na sua prática cotidiana os princípios e a proposta feminista. Estamos construindo nossa história e, nossas conquistas no partido alteram não apenas dentro do PT, mas forçam a sociedade a discutir a necessidade da paridade entre mulheres e homens em todos os espaços de poder e de decisão.

Foi assim há 20 anos, quando a mesma Bendita da Silva representando todas as mulheres do partido defendeu a implementação das ações afirmativas e entre elas a mais polêmica: a presença de no mínimo 30% de mulheres nas direções partidárias. Isso permitiu que nossa então deputada federal Marta Suplicy apresentasse na Câmara Federal a proposta que assegura o mínimo de 30% de mulheres nas chapas para as eleições ao legislativo em todos os níveis. É disso que estamos falando quando afirmamos que as decisões do PT influenciam e fortalecem as mudanças do conjunto da sociedade.

No primeiro ano de Governo da primeira Presidenta do Brasil e que tem o maior número de ministras de nossa história, o PT mais uma vez mostra que é possível enfrentar o conservadorismo presente na sociedade brasileira. O fizemos durante a campanha Dilma Presidenta e, continuaremos a avançar, pois sabemos que nossos direitos os conquistamos com luta e organização.

Nosso desafio como militantes petistas para o próximo período é realizar um grande encontro de mulheres do PT e fazer com que a próxima gestão da SNMPT não tenha medo de fazer o debate, de enfrentar os limites que nos são impostos no cotidiano, de construir de forma coletiva nossas ações e não se permitir nenhum tipo de recuo.

No ano de 2012 nossa tarefa é reafirmar a ampla defesa da reforma política nos marcos defendido pelo partido com destaque para a reforma eleitoral e a participação das mulheres. O PT terá a oportunidade já na próxima eleição mostrar que esta deliberação é para dentro e para fora e certamente vai construir as condições para ampliar o número de mulheres nos legislativos e executivos municipais.

Ainda em 2011 será realizada a III Conferência Nacional de Políticas para as Mulheres onde poderemos como petistas e militantes do movimento de mulheres e feminista reafirmar nossos compromissos com as políticas públicas e com a defesa de um governo que traz como diretriz para o próximo período combater a miséria e a pobreza e construir as condições para a autonomia econômica das mulheres e o enfrentamento de todas as formas de discriminações e violência.

O 4º Congresso avançou em outras pontos que reafirmaram a importância da militância e a necessidade da formação política permanente, a limitação dos mandatos parlamentares, a confirmação do papel e importância dos setoriais e das secretarias na elaboração das políticas públicas defendidas pelo partido, a indicação de cota para a juventude e cota racial-étnica nas direções, a resolução política que reafirma nossa defesa do projeto socialista e democrático.

Podemos afirmar: Nós mulheres – negras, brancas, índias, lésbicas, com deficiência, jovens, da terceira idade, trabalhadoras do campo, da floresta e das cidades, militantes do movimento popular, de mulheres e feminista – saímos vitoriosas!!!! O PT saiu vitorioso! Hoje dizemos em alto e bom som: Partido é dos Trabalhadores! Partido é das Trabalhadoras!!!!!

Rosangela Rigo
Secretária Estadual de Mulheres do PT-SP
Integrante da Secretaria Nacional de Mulheres do PT
Militante Feminista

O outro 11 de setembro, por Valter Pomar

O outro 11 de setembro, por Valter Pomar

Devemos, também, analisar o 11 de setembro de 1973, quando um golpe militar derrubou o governo da Unidade Popular chilena


Texto publicado no blog http://valterpomar.blogspot.com/

A grande imprensa vem dedicando grande espaço para falar do 11 de setembro de 2001, quando ocorreu o ataque contra as torres do World Trade Center, em Nova Iorque.

Nós da esquerda devemos analisar aqueles fatos e suas repercussões.

Mas devemos, também, analisar o 11 de setembro de 1973, quando um golpe militar derrubou o governo da Unidade Popular chilena.

Hoje, em diferentes países da América Latina, as forças de esquerda enfrentam dilemas estratégicos parecidos com aqueles enfrentados pela “via chilena para o socialismo”.

Por exemplo:

1. Os Estados Unidos (e seus aliados) continuam se opondo a governos que busquem democracia, bem-estar social, soberania nacional e integração da região. E não têm compromisso efetivo com a legalidade institucional e eleitoral, nem tampouco com a soberania e autodeterminação dos povos;

2. A grande burguesia segue alérgica a pagar os “custos sociais” de uma elevação constante na qualidade de vida do povo. E, por isto mesmo, está sempre disposta a financiar e participar de movimentos oposicionistas, desestabilizadores e golpistas;

3. As camadas médias seguem tratadas como massa de manobra, ideológica, social, política e eleitoral, dos setores conservadores. Os que têm algo a perder, mesmo que seja relativamente pouco, são mobilizados contra os que têm menos ainda, em defesa dos que têm muito mais do que necessitam;

4. As forças armadas e a alta burocracia estatal não são neutras. Sua origem social, seu processo de seleção, treinamento e funcionamento resultam num comportamento geneticamente conservador;

5. Na política, a indústria de cultura e comunicação equivale ao papel da indústria de armamentos para a guerra. O controle das televisões, rádios, jornais, revistas, editoras de livros, provedores e sítios eletrônicos ajuda na mobilização de hoje e forja as mentes de amanhã;

6. Não adianta pintar-se de ouro. Mesmo que a esquerda abra mão, na teoria e na prática, do socialismo e da revolução, ainda assim a direita vai enxergar intenções comunistas por trás de cada política compensatória. E agirá conforme esta visão;

7. A Europa demonstrou que não é possível a coexistência de longo prazo entre capitalismo, bem-estar social, democracia e paz. Na América Latina, os limites da social-democracia e do reformismo são ainda maiores;

8. É decisivo não confundir estratégia com tática, assim como medir a correlação de forças faz toda a diferença. Mas correlação de forças não é pretexto para a imobilidade. Correlação se altera. E se não a alteramos em nosso favor, eles a alteram em favor deles.

A “via chilena” não desembocou no socialismo. E, até hoje pelo menos, não conseguimos construir uma “via eleitoral” para sair do capitalismo.

Por outro lado, a combinação entre luta ideológica, mobilização social, auto-organização das classes trabalhadoras e disputa eleitoral produziu uma situação política inédita na América Latina e em muitos dos países da região.

E isto está ocorrendo numa situação internacional também inédita: ampla hegemonia das relações capitalistas e, por isto mesmo, uma brutal crise do capitalismo neoliberal.

Nessas condições, a América Latina pode ser não apenas território de resistência ou de um capitalismo não-neoliberal. Pode ser, também, espaço de construção de uma alternativa ao capitalismo.

Motivos de sobra para estudar e aprender com a experiência da Unidade Popular chilena.

Valter Pomar é dirigente nacional do PT e secretário executivo do Foro de São Paulo

27/08/2011

Estado laico não pode ter bancada religiosa, diz procuradora.


Num Estado laico todo poder emana da vontade do ser humano, e não da idéia que se tenha sobre a vontade dos deuses ou dos sacerdotes”, escreveu. “Se o poder emana do ser humano, o direito do Estado também dele emana e em seu nome há de ser exercido.


Estado Laico?
Simone Andréa Barcelos Coutinho, procuradora em Brasília do município de São Paulo, defende uma reforma no código eleitoral que impeça no Congresso Nacional a existência de representações religiosas, ainda que informais, como o lobby católico e a bancada evangélica.

Para ela, essas representações são incompatíveis com o Estado laico estabelecido pela Constituição brasileira. “O Poder Legislativo é um dos Poderes da União; se não for o Legislativo laico, como falar-se em Estado laico?”
Em artigo no site Consultor Jurídico, Simone escreveu que há duas formas de separação entre o Estado e as instituições religiosas, uma é total e outra é atenuada – e esta é o caso brasileiro.
“Num Estado laico todo poder emana da vontade do ser humano, e não da idéia que se tenha sobre a vontade dos deuses ou dos sacerdotes”, escreveu. “Se o poder emana do ser humano, o direito do Estado também dele emana e em seu nome há de ser exercido.”
Por isso, acrescentou, o interesse público “jamais poderá ser aferido segundo sentimentos ou idéias religiosas, ainda que se trate de religião da grande maioria da população.”
Argumentou que, assim, o que define um Estado verdadeiramente laico não são apenas a garantia da liberdade religiosa e a inexistência formal de relações entre esferas governamental e religiosa, mas também a vigência de normas que proíbam qualquer tipo de influência das crenças na atividade política e administrativa do país.
Nesse sentido, escreveu, partido que tenha em seu nome a palavra “cristão”, por exemplo, representa uma transgressão ao Estado laico. “Os partidos fornecem os candidatos aos cargos ao Legislativo e ao Executivo, que são poderes que devem ser exercidos com absoluta independência das religiões.”
Ela observou que a atual legislação não impede que a eleição de ativistas religiosos filiados a determinada crença, o que compromete “seriamente” a noção de Estado Laico. Até porque esses ativistas acabam tendo a campanha política financiada pelas igrejas.
A procuradora argumentou também que o Estado laico pressupõe “o pluralismo de idéia, a tolerância, o respeito à multiplicidade de consciência, de crenças, de convicções filosóficas, políticas e éticas”. O que, segundo Simone, é impossível de se obter quando há interferências religiosas no Estado, porque elas, por sua natureza, são redutoras e restritivas, ainda que sejam ditadas com o suposto objetivo do “bem comum”.
“Para aonde vai o direito ao Estado laico num cenário político recortado pelas religiões?”
Publicado originalmente no Grupo de Discussões VOZ DO BRASIL

26/08/2011

PT é o partido que se destaca na votação dos jornalistas que elegem os melhores parlamentares do Congresso


No Senado e na Câmara, PT é o partido que se destaca na votação dos jornalistas que elegem os melhores parlamentares do Congresso


Na Câmara, o deputado mais votado pelos jornalistas na primeira etapa do Prêmio Congresso em Foco 2011 pertence à oposição. É Chico Alencar (Psol-RJ). No Senado, o mais votado é formalmente da base governista, mas trata-se, na prática, de um senador independente, que só acompanha os votos do governo quando acha que isso seja o melhor e mais conveniente. Trata-se de Cristovam Buarque (PDT-DF). Distantes do governo, mais Chico que Cristovam, eles têm uma outra característica em comum: já foram do PT.

E é o antigo partido de Chico e de Cristovam o mais lembrado pelos jornalistas. Somados todos os votos dados na primeira etapa do prêmio pelos 267 jornalistas de 55 diferentes veículos que cobrem o Congresso Nacional, o PT foi o partido mais votado, tanto na Câmara como no Senado.

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Os deputados petistas receberam 265 dos 1.223 votos dados pelos jornalistas, 22% do total. Em segundo lugar, ficou o Psol, com 230 votos, 19% do total. O PDT teve 59 votos, ou 13%. E o PCdoB, 151 votos, ou 12%.

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Consideradas as citações, ou seja, quantos deputados de cada partido receberam votos, o PT também lidera. Receberam pelo menos um voto 44 deputados do partido, ou 24%. Em segundo lugar, ficaram os tucanos. Receberam votos 25 deputados do PSDB, ou 14%. No PMDB, foram 24 deputados, ou 13%. E no DEM e no PR, 12 citações, ou 7%.

Senadores

No Senado, os petistas receberam 239 votos,ou 26% do total. Em seguida, veio o PMDB, com 164 votos (18%). O PDT teve 158 votos, ou 17%. O DEM, 79 votos, ou 9%. E o PSDB, 71 votos, ou 8%.




Em termos de citações, foram lembrados mais senadores do PMDB que do PT. Receberam pelo menos um voto 15 senadores peemedebistas, 25% do total. Um senador a mais que os petistas: no PT, foram lembrados 14 senadores, 23% do total. É bom lembrar, porém, que isso representa toda a bancada do PT no Senado: os atuais 13 senadores, e mais a ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann. O PMDB tem, no total, 21 senadores. Em seguida, vêm o PSDB, com 7 senadores citados, e o PTB, com 4.

Organização, dados e reportagem do Congresso em Foco

24/08/2011

Dilma lança Crescer, Programa Nacional de Microcrédito

A presidenta Dilma Rousseff participou, nesta quarta-feira (24/8), no Salão Nobre do Palácio do Planalto, da cerimônia de lançamento do Crescer, Programa Nacional de Microcrédito. Com o programa, o governo federal pretende expandir o microcrédito que terá novas condições de financiamento, que incluem taxas de juros menores e metas de empréstimos a serem atingidas pelos bancos públicos, mantendo a principal característica do programa: orientação do crédito ao cliente.
De acordo com informação do Ministério da Fazenda, o programa continua direcionado a empreendedores informais (Pessoas Físicas), empreendedores individuais (EI) e microempresas com faturamento de até R$ 120 mil anuais.
A principal mudança, ainda segundo a Fazenda, será a redução da taxa de juros, que cairá de até 60% ao ano para 8% ao ano. A Taxa de Abertura de Crédito (TAC) também sofreu redução, passando de 3% sobre o valor financiado para 1% sobre o valor do crédito.
Ao reduzir os juros do programa, o governo pretende melhorar a sustentabilidade das operações de crédito e, assim, aumentar a capacidade de produção dos microempreendedores, gerando mais emprego e renda.
O valor de cada operação de crédito, destinado a capital de giro ou investimento, pode chegar a R$ 15 mil, com prazo de pagamento pactuado entre as instituições financeiras e o tomador, de acordo com o tipo de empreendimento e uso do recurso.
Mais de 3,4 milhões de clientes deverão ser beneficiados com o Programa até o final de 2013. A carteira ativa poderá alcançar R$ 3 bilhões, divididos entre o Banco do Brasil, Banco do Nordeste do Brasil (BNB), Caixa Econômica Federal e Banco da Amazônia (Basa).
O governo vai equalizar até R$ 500 milhões por ano para garantir a redução dos juros e a orientação para o crédito. Os recursos da equalização serão pagos mensalmente pelo Tesouro Nacional, com base no número, valor e prazo das operações contratadas pelos bancos que optarem pela adesão ao programa.
Para que as operações comecem a ser contratadas, o governo vai promulgar Medida Provisória autorizando a União a conceder subvenção econômica.

23/08/2011

Emiliano José: A luta envolvendo a internet é política

por Emiliano José, na CartaCapital via Rede Castorphoto
Está em curso no Brasil uma clara luta política, envolvendo a internet. Que ninguém se engane: é uma luta política. Há a posição dos que acreditam, como eu e vários outros deputados e deputadas, como Paulo Teixeira, Luiza Erundina, Jean Willis, Manuela D´Avila, Paulo Pimenta e tantos outros, que primeiro é o caso de garantir a existência de um marco civil garantidor das liberdades, uma espécie de orientação básica do direito humano de acesso à internet, hoje um instrumento fundamental para o desenvolvimento da cidadania, da cultura, da educação e da própria participação política.
E a posição dos que se apressam a procurar mecanismos de criminalização dos usuários da rede, que hoje no Brasil, com todas as dificuldades de acesso, já chegam perto dos 70 milhões. Como pensar primeiro no crime face a essa multidão, e depois na liberdade de acesso? Só os conservadores, interessados em atender a evidentes interesses econômicos, podem pensar primeiro na criminalização e só então nos direitos democráticos dos usuários.
Creio que a internet, tenho dito isso com frequência, é uma espécie de marco civilizatório, que mudou a natureza da sociabilidade contemporânea, a relação entre as pessoas e os povos, mudou a própria política, impactou a própria noção de representação. Constitui um admirável mundo novo, a ser preservado sob um estatuto de liberdades, e não constrangido sob uma pletora de leis criminalizantes. Talvez seja o seu potencial revolucionário, a possibilidade que ela dá de articulação em rede, que provoque urticária nos conservadores. Talvez, não. Certamente.
Nos últimos dias, os defensores da criminalização navegam num cenário de representação terrorista, como se os últimos ataques de hackers a sites governamentais fossem uma absoluta novidade e como se uma legislação que criminalize usuários ou tente colocá-los sob o guante de um vigilantismo absoluto fosse segurança suficiente para a ação dos hackers. Os ataques aos sites governamentais não tiveram qualquer gravidade, foram coisas de amadores, como já se provou. E curioso é que só tenham sido atacados sites do governo. Não é que não haja leis ou que não deva haver. Deve. Mas, devagar com o andor que o santo é de barro.
Primeiro, vamos pensar nas liberdades. Não devemos nos apressar, como pretende o deputado Azeredo, com o projeto de criminalização de usuários, a pretender uma vigilância absurda ao acabar com a navegação anônima na rede, ao querer guardar por três anos os dados de todo mundo nos provedores, ao estabelecer uma espécie de big brother pairando sobre a multidão de navegantes, que tem o direito de liberdade de expressão e não podem estar submetidos ao grande irmão.
O governo federal se preocupou com isso, com as liberdades, e instalou uma consulta pública sobre o Marco Civil da Internet no Brasil de forma a construir democraticamente um sistema garantidor de princípios, garantias e direitos dos usuários da internet, o que é a atitude mais correta, e primeira, se quisermos tratar a sério das coisas da rede.
Entre outubro de 2009 e maio de 2010 a consulta se desenvolveu, com ampla participação, e, ao que sabemos, o marco civil foi elaborado, só faltando a assinatura do Ministério do Planejamento para voltar à Casa Civil da Presidência da República, para então, assinado pela presidenta Dilma, chegar à Câmara Federal.
Não se trata de primeiro chamar a polícia. Primeiro, vamos garantir liberdades e direitos. Depois, pensar na tipificação dos crimes. Até porque a ideia de que colocar na cadeia um bocado de jovens usuários resolve o problema é uma ilusão de bom tamanho. Os hackers, os mais competentes, os mais habituados aos segredos da rede, costumam entrar em sistemas sofisticados sem grandes dificuldades. A própria rede, no entanto, tem condições amplas de desenvolver sistemas de prevenção, de segurança, reconhecidamente eficientes, embora não se possa dizer nunca que invioláveis.
Creio que o melhor é baixar a bola, insistir junto ao governo para o envio o mais rápido possível do projeto do marco civil da internet para o Congresso, e depois disso, então pensar na tipificação dos crimes e nas punições possíveis, sem nunca mexer nas liberdades dos usuários, e sem estabelecer quaisquer medidas que visem acabar com a navegação anônima, até porque isso, sem dúvida, seria mexer com o princípio sagrado das liberdades individuais e confrontaria com a própria Constituição.
No dia 13 de julho, foi realizado um seminário na Câmara Federal, com a participação de especialistas e de setores da sociedade civil, para debater o assunto. O seminário foi resultado de uma proposta minha, com a visão que expresso aqui, e outra do deputado Sandro Alex, que tem uma visão diversa, embora, como me disse, disposto ao diálogo para chegar a um consenso. Nós juntamos as duas iniciativas, e o debate foi muito esclarecedor de que interesses estão em jogo.
De um lado, aqueles que defendem o projeto Azeredo, estiveram empresas de segurança da área da informática, escritórios de advocacia interessados nos clientes que o projeto Azeredo vai criar, e setores conservadores do Judiciário. Do outro lado, entre os que sustentam as posições que tenho defendido, os que defendem a liberdade na internet e que demonstraram o quanto de atraso poderia significar a aprovação desse projeto, que a rede dos libertários chamou com propriedade de AI-5 digital da internet.
Ficou evidente, durante o seminário, que o projeto Azeredo, além de tudo, atende aos interesses do mundo das empresas que defendem os direitos autorais no sentido mais conservador, inclusive dos grandes centros da indústria cultural dos EUA. É que o projeto pretende impedir a prática tão comum da maioria dos internautas de baixar músicas, por exemplo. Milhões de pessoas seriam criminalizadas se o AI-5 digital fosse aprovado. Os militantes digitais que se colocam contra o projeto entregaram ao presidente da Comissão de Ciência e Tecnologia, Bruno Araújo, do PSDB, durante o seminário, por proposta minha, um abaixo-assinado com mais de 163 mil assinaturas contra o projeto, a evidenciar o quanto de revolta ele tem provocado.
Há a previsão de que o projeto seja votado logo no início de agosto deste ano. Lutamos para que não fosse votado imediatamente, como se pretendia, e justiça se faça, o deputado Azeredo concordou com o adiamento. Creio, no entanto, que o melhor seria, como já disse, aguardar a chegada do marco civil para só depois, então, pensar na tipificação de crimes. E vamos tentar isso. Na verdade, o projeto é muito ruim e não deveria ser aprovado. O importante é que todos estejam atentos para que a democracia não seja atingida, para que a liberdade na internet não seja violentada.
Emiliano José é jornalista, escritor, doutor em Comunicação e Cultura Contemporânea pela Universidade Federal da Bahia

22/08/2011

Janete Pietá participa da 1ª Conferência dos Direitos da Mulher em Carapicuíba


A deputada federal Janete Pietá (PT-SP) participou da 1ª Conferência Municipal dos Direitos da Mulher, organizado pela Coordenadoria da Mulher de Carapicuíba. A Conferência ocorreu no sábado, dia 20, e teve como tema a erradicação da pobreza com autonomia, trabalho e renda para as mulheres. Também foram discutidos o combate à violência contra a mulher; saúde integral, direitos sexuais e direitos reprodutivos; educação inclusiva, não sexista, não machista e não homofóbica; criação e fortalecimento dos organismos de políticas para mulheres; participação no espaço de poder; habitação, cultura e gênero.

Segundo a coordenadora, Dinah de Araújo Barros, a Conferência teve como objetivo discutir e formular diretrizes para a superação das desigualdades de gênero no contexto das desigualdades sociais e na construção de políticas públicas de igualdade.

Ao fazer uma análise da realidade brasileira nas áreas econômica, social, política e cultural, Janete Pietá ressaltou que o Brasil está se transformando internacionalmente e que desde o governo do ex-presidente Lula, que criou a Secretaria de Políticas para Mulheres, hoje transformada em Ministério, as mulheres estão ocupando o espaço que mereçem. “As mulheres têm de continuar batalhando por mais políticas públicas e por maior participação em todos os espaços de poder”.

Também participou da Conferência, Sônia Coelho, da Marcha Mundial de Mulheres, que falou sobre a erradicação da pobreza com autonomia, trabalho e renda para as mulheres.

19/08/2011

A Secretaria Estadual de Mulheres do PT-SP realiza Plenária Ampliada

Secretaria Estadual de Mulheres do PT-SP realiza Plenária Ampliada

Atividade será no dia 27 de agosto, na Câmara Municipal de São Paulo.

A Secretaria Estadual de Mulheres do PT-SP realiza, no próximo dia 27 de agosto, uma Plenária Ampliada. Confira a programação completa.

Programação

Data: 27 de agosto
Local: Câmara Municipal de São Paulo

9h: Visibilidade Lésbica – Nossos compromissos e lutas
Será exibido um vídeo e um breve relato das bandeiras de luta prioritárias para as mulheres lésbicas.

10h: Congresso do PT – Avanços possíveis do ponto de vista das mulheres
Mesa de debate apresentando as principais propostas das mulheres

14h: Diálogos das mulheres petistas e a reforma política a partir de seus espaços de atuação: parlamentar, movimento de mulheres e partido.
Com a presença das bancadas petistas femininas federal, estadual e da Capital e apoio dos mandatos da Deputada Federal Janete Pietá e da vereadora Juliana Cardoso.

18/08/2011

''A nossa maior riqueza, não é o petróleo, não é nossa produção agrícola ou o minério, mas sim o nosso povo brasileiro''. Dilma Rousseff.


‘’Brasil sem miséria para a região sudeste’’: É o Brasil inteiro em um grande abraço republicano

Em evento realizado no Palácio dos Bandeirantes, em São Paulo, nesta quinta feira, a nossa presidenta Dilma Rousseff demonstrou a diferença de se governar para o povo ,ao reunir governo e oposição em um ‘’Pacto Republicano’’, clamando por um Brasil Sem Miséria.
Presentes estavam os governadores de São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo e Minas Gerais. O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), não poupou elogios a petista. Ele enalteceu o patriotismo e o espirito conciliador de Dilma, segundo o governador, o programa contra a miséria é uma "avanço para o Brasil". Disse mais; Ultrapassamos um período de disputa política para unir esforços em favor dos que mais precisam.
Não bastasse a realização deste evento soberano e democrático, pois é a primeira vez que o governo paulista, sob controle dos tucanos, se une ao governo petista ,Dilma convidou o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB)presente na cerimônia, para ficar na mesa das autoridades. Ele não discursou, mas foi citado nos discursos da presidente e dos governadores.
Esta participação democrática em defesa do povo demonstra plena soberania administrativa, pois ela, a presidenta, foi eleita pelo povo e para o povo governa, assim não deve desprezar parcerias, deve sim ,somar ,compartilhar ações positivas que alavanquem o nosso Brasil, para um degrau muito distante da estagnação social que se encontram outros países.
O evento de hoje serviu de exemplo para Serra que se recusou a assinar convênios para implantação do Bolsa Família na cidade de São Paulo quando prefeito
Entre as medidas anunciadas está a unificação dos programas regionais de São Paulo e Rio --Renda Cidadã e Renda Melhor-- com o Bolsa Família.
Os governadores de Minas e Espírito Santo também divulgaram medidas para redução da pobreza
Dilma, em seu discurso, fez questão de valorizar a herança bendita que o presidente Lula a legou e reafirmou que a miséria continua sendo o nosso principal problema e o nosso maior desafio.
Enfim sabedoria, seriedade e liderança para administrar o Brasil não falta a esta mulher que sabe valorizar o seu povo, pois o tem como foco na sua administração, além de seu real valor ao dizer:
‘’ A nossa maior riqueza, não é o petróleo, não é nossa produção agrícola, ou o minério ,mas sim o nosso povo brasileiro’’. Dilma Rousseff

Brésil: manifestation de paysannes

E a Marcha das Margaridas nem tinha terminado e já era notícia nos jornais O Le Fígaro da França afirmava que mais de 50 mil mulheres estavam participando da manifestação e que ia contar com a presença de Dilma Rousseff.

Au moins 50.000 paysannes brésiliennes ont manifesté ce mercredi dans les rues de Brasilia pour réclamer plus de justice sociale au gouvernement de la présidente Dilma Rousseff. "Le Brésil est un pays très inégal socialement et quand il s'agit des femmes, cette inégalité est encore plus grande", a déclaré à l'AFP Carmen Foro, coordinatrice de cette manifestation annuelle baptisée "Marche des Marguerites".

Cette foule de femmes -70.000, selon les organisateurs et 50.000, selon la police- protégées du soleil par des chapeaux de paille et brandissant des banderoles mauves, a parcouru la principale avenue de la capitale où se trouve la Place des trois pouvoirs. "Nous sommes venues remettre à la présidente Dilma (Rousseff) les revendications des paysannes brésiliennes. Nous luttons pour l'eau, pour la production d'aliments sains, pour la sécurité alimentaire, pour une éducation non sexiste, pour l'accès à la santé et contre la violence domestique", criait une dirigeante syndicaliste dans un haut-parleur.

Pour la première fois, cette manifestation annuelle s'adresse à une femme présidente au Brésil et il était prévu que Mme Rousseff intervienne en conclusion de cette "Marche des Marguerites" en fin de journée, dans un parc de la capitale. "Nous attendons beaucoup d'elle, parce qu'en tant que femme, elle comprend notre douleur. Même si elle n'est pas de notre classe sociale. Dilma Rousseff a été prisonnière politique (sous la dictature) et victime de discriminations", a dit à l'AFP Ivanize Magalhaes, 71 ans, qui a effectué un voyage de trois jours en car pour venir du Ceara (nord-est).

La "Marche des Marguerites" réunit chaque année dans la capitale fédérale des dizaines de milliers de travailleuses rurales de tout le Brésil. Elle rend hommage à Margarida ("Marguerite" en français) Alves, une dirigeante syndicale assassinée en 1983 alors qu'elle réclamait plus de justice sociale.

Donas de casa e empreendedor individual poderão ter redução da contribuição previdenciária


Projeto foi aprovado e encaminhado para assinatura da presidenta Dilma

Governo e oposição aprovaram, na quarta-feira (10/8), por unanimidade, o texto da Medida Provisória que reduz a contribuição previdenciária do empreendedor individual e da dona de casa de baixa renda, dentre outros benefícios (MP 529/11). O senador José Pimentel (PT-CE) foi um dos principais articuladores no governo para que novos itens fossem incluídos na lei que, originalmente, previa apenas a redução da contribuição para o empreendedor individual.

A dona de casa de baixa renda terá o mesmo benefício concedido ao empreendedor individual: redução na contribuição previdenciária de 11 para 5% do salário mínimo. Só terá direito a redução a dona de casa que se dedicar exclusivamente ao trabalho doméstico. Outra condição é que a família esteja inscrita no Cadastro Único para Programas Sociais do governo federal e que tenha renda mensal de até dois salários mínimos.

O senador Pimentel estima que 10 milhões de donas de casa sejam beneficiadas com essa inclusão. Ele lembra que a medida regulamenta a reforma da Previdência (EC nº 47), que também foi relator.

Pessoas com deficiência

As modificações na legislação previdenciária também abrangem as pessoas com deficiência que recebem o Benefício de Prestação Continuada (BPC). Pela atual legislação, caso ingressem no mercado de trabalho, elas têm o benefício cancelado. Mas o texto aprovado permite a manutenção do benefício por até dois anos quando a pessoa começa a trabalhar na condição de aprendiz.

Caso a pessoa com deficiência consiga um emprego com carteira assinada ou se formalize como empreendedor individual, o BPC será apenas suspenso, enquanto durar sua formalização no mercado. Para o senador José Pimentel (PT-CE), “o texto aprovado dá segurança jurídica àqueles que pretendem entrar no mercado de trabalho porque, agora, não precisam temer o cancelamento do benefício. Há apenas a suspensão do pagamento, enquanto durar o vínculo trabalhista”.

O BPC, que corresponde a um salário mínimo mensal, é pago a pessoas com deficiência que pertençam a famílias cuja renda mensal seja inferior a um quarto do salário mínimo, por pessoa. Hoje, esse benefício é cancelado quando o deficiente inicia qualquer trabalho remunerado. Para reaver o auxílio, é necessário comprovar o desemprego e se submeter a perícia médica.

Outras mudanças

Além de reduzir a contribuição previdenciária do empreendedor individual, o texto aprovado simplifica o processo de abertura, registro, alteração e baixa desse tipo de empreendimento. Também estabelece que o salário-maternidade da trabalhadora empregada pelo empreendedor individual será pago diretamente pela Previdência Social.
O texto aprovado seguiu para a sanção presidencial.

(Assessoria Senador José Pimentel)

16/08/2011

Marcha das Margaridas 2011: marchar por um Brasil mais justo | Fundação Perseu Abramo - FPA


Marcha das Margaridas 2011: marchar por um Brasil mais justo |
Por Tatiana Melim
Fonte CUT - SP, em 11/8/2011
Cerca de 100 mil mulheres seguirão em marcha pelas ruas de Brasília em busca de desenvolvimento sustentável com justiça, autonomia, igualdade e liberdade
A Marcha das Margaridas realizará este ano a sua 4ª edição, que acontecerá nos próximos dias 16 e 17 de agosto, no Parque da Cidade, localizado no Plano Piloto de Brasília. São esperadas cerca de 100 mil mulheres trabalhadoras rurais, do campo, da floresta e da cidade para marcharem nas ruas de Brasília.

A Marcha se consolidou na luta contra a fome, a pobreza e a violência sexista a partir de grandes mobilizações nacionais que foram realizadas em 2000, 2003 e 2007. Agora, em 2011, as mulheres seguirão em marcha com o lema “Desenvolvimento Sustentável com Justiça, Autonomia, Igualdade e Liberdade”.

De acordo com a coordenação da Marcha, as pautas de reivindicações levadas ao governo partem da constatação de que a pobreza, desigualdade, opressão e violência predominam entre as trabalhadoras do campo e da floresta. “Nós temos a absoluta certeza de que a pobreza no nosso país tem sexo, tem a cara feminina, tem cor - são negras as pessoas mais pobres - e tem lugar, estão no campo e na periferia das cidades. Portanto, nossa pauta não tem só apelo, mas também legitimidade”, defende Carmem Foro, representante da CUT na Confederação Nacional de Trabalhadores em Agricultura (Contag) e secretária de Meio Ambiente da CUT.

Com isso, as mulheres construíram pautas de reivindicações baseadas em 7 eixos: Biodiversidade e Democratização dos Recursos Naturais; Terra, Água e Agroecologia; Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional; Autonomia Econômica, Trabalho e Renda; Educação Não Sexista, Sexualidade e Violência; Saúde e Direitos Reprodutivos; Democracia, Poder e Participação Política.

São 158 pontos que compõe esses 7 eixos e que atendem não somente as trabalhadoras rurais, mas a sociedade como um todo. A pauta de reivindicações da Marcha das Margaridas foi entregue ao governo no dia 13 de julho, no Palácio do Planalto, com a participação do ministro do Desenvolvimento Agrário, Afonso Florence; da ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira; da ministra chefe de estado da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, Luiza Bairros; da Secretária de Política para as Mulheres, além de representante do Ministério do Desenvolvimento Social.

“A gente acredita muito neste mandato, acreditamos muito na presidenta Dilma e, acima de tudo, acreditamos na nossa pauta, que além de tudo é feminista”, afirma Carmem.

Para a secretária da Mulher Trabalhadora da CUT, Rosane da Silva, “este será o primeiro ano em que teremos uma mulher como presidenta da república, por isso temos a oportunidade e a necessidade de avançar no debate, na luta e nas conquistas para as mulheres”.


Por que Marcha das Margaridas?

Por Coordenação da Marcha das Margaridas

UM LEGADO E UMA HOMENAGEM À MARGARIDA MARIA ALVES

Dirigente sindical, Margarida Maria Alves (1943 -1983) é o grande símbolo da luta das mulheres por terra, trabalho, igualdade, justiça e dignidade. Rompeu com padrões tradicionais de gênero ao ocupar por 12 anos a presidência do Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais de Alagoa Grande, estado da Paraíba. À frente do sindicato, fundou o Centro de Educação e Cultura do Trabalhador Rural. A sua trajetória sindical foi marcada pela luta contra a exploração, pelos direitos dos trabalhadores e trabalhadoras rurais, contra o analfabetismo e pela reforma agrária. Margarida Alves foi brutalmente assassinada pelos usineiros da Paraíba em 12 de agosto de 1983. Hoje, a Marcha das Margaridas carrega o seu nome em homenagem a trajetória de lutas e de resistência dessa grande mulher.

13/08/2011

AMTUJEL,Jardim Tupi,Joia,Emilia e Leika: FALE E FOTOGRAFE O SEU BAIRRO

AMTUJEL,Jardim Tupi,Joia,Emilia e Leika: FALE E FOTOGRAFE O SEU BAIRRO: "  REGULAMENTO 1 - Participação 1.1 Este concurso é válido somente para os moradores dos Bairros do Jardim Tupi,Joia,Emilia e Leika. 1.2 ..."

12/08/2011

PT lidera com 32% a preferência da população brasileira, aponta Vox Populi

Partido dos Trabalhadores amplia preferência popular.

O Partido dos Trabalhadores ampliou sua liderança na preferência do povo brasileiro. Pesquisa Vox Populi, encomendada pela direção nacional do PT, aponta que o partido tem 32% da simpatia da população, um acréscimo de 4% em comparação com levantamento realizado em 2009.

A pesquisa entrevistou 2.200 pessoas em todo o País e foi realizada na primeira quinzena do mês de junho. De acordo com a Vox Populi, 66% dos entrevistados acham que o PT atua de maneira positiva na política brasileira. E 15% afirmam que o PT é o partido que tem os políticos mais honestos, o maior índice entre todos os demais.

A pesquisa apurou também que 72% consideram o PT um partido moderno e com novas idéias, enquanto que um total de 81% o classificaram como um partido forte. Além disso, 48% dos entrevistados afirmam que o PT é a maior agremiação política do Brasil.

O levantamento também avaliou o desempenho da presidenta Dilma Rousseff em seis meses de governo. O resultado total da soma de quem considera o desempenho da presidenta como ótimo, bom e regular positivo ficou em 71% de aprovação popular.

Os resultados da pesquisa foram apresentados durante a reunião da Comissão Executiva Nacional do PT nesta quinta-feira (4), no Rio de Janeiro.

Nesta sexta-feira (5), é a vez do Diretório Nacional do PT realizar a sua reunião trimestral, que também ocorre na capital carioca, no Hotel Novo Mundo (Praia do Flamengo). (Redação Portal do PT)

A Marcha das Margaridas 2011 a maior mobilização de mulheres trabalhadoras rurais do campo e da floresta do Brasil.

A Marcha das Margaridas 2011 será realizada nos dias 16 e 17 de agosto, na Esplanada dos Ministérios, em Brasília.

Considerada a maior mobilização de mulheres trabalhadoras rurais do campo e da floresta do Brasil, a Marcha das Margaridas tem esse nome como forma de homenagear a trabalhadora rural e líder sindical Margarida Maria Alves, assassinada a tiros em agosto de 1983.

O tema da 4ª Marcha das Margaridas é "2011 razões para marchar por: desenvolvimento sustentável com justiça, autonomia, igualdade e liberdade". A Marcha pretende reunir cerca de 100 mil mulheres de diversas regiões do País na luta por melhores condições de vida e trabalho no campo e contra todas as formas de discriminação e violência.

09/08/2011

Mensagem ao Partido consolida-se nacionalmente e parte para a segunda fase

Victor Zacharias Nos dias 5 e 6, em Brasília, aconteceu o Encontro Nacional do Mensagem ao Partido que reuniu lideranças e autoridades petistas de todo o Brasil, os militantes lotaram todas as plenárias tanto na Câmera Federal e no Diretório Nacional. No dia 5 as mulheres discutiram a Reforma Política reforçando especialmente sua luta pela lista fechada com paridade de gênero, pois elas são sub representadas no parlamento. A deputada Janete Pietá elogiou a participação feminina e considerou que, apesar da dificuldade, é preciso que as mulheres lutem pela paridade. No mesmo dia, no período da tarde, o governador Tarso Genro e o professor de Ciência Políticas da UFMG, Juarez Guimarães, analisaram a trajetória do Mensagem ao Partido. O governador Tarso deu o tom político para o que chamou de segunda fase deste movimento. Tarso Genro lembrou que o Mensagem, hoje segunda força do partido, se originou de uma inconformidade política, ética e ideológica, na crise de 2005, em amplos setores da base partidária, e apontou para um novo programa para o partido. A necessidade momentânea para a reorganização econômica, que se justificava em certo momento, deixou de ser uma ação tática e se transformou em uma política. Isso causou um efeito destrutivo dentro do partido, completou Tarso: "A tática se assenhoroudo sujeito político". Quanto às alianças, o PT adotou um sistema que se desenvolveu de maneira acrítica, embora necessária. O resultado disso é que os aliançados não mantiveram seu compromentimento com as questões programáticas. É necessário e possível ter como centro a hegemonia das idéias democráticas republicanas e o movimento Mensagem ao Partido tem o dever de recuperar a utopia, sob pena do PT se tornar mais um partido tradicional, destes que já estamos cheios. Começa aqui uma segunda fase da história do Mensagem, que deve construir um programa mais amplo que cubra toda esta etapa e seja mais uma razão para convergência dentro do PT. Tarso Genro também falou sobre a nova maneira de fazer política pelas redes da internet e a necessidade do partido refletir este tipo de participação. Clique e leia o texto publicado aqui. Revolução Democrática O professor Juarez Guimarães pensou em 3 hipóteses para entender o Mensagem: 1- O Mensagem teria um sentido efêmero ditado pela necessidade de sobrevivência diante da crise de 2005; 2- Um mecanismo útil de coordenação de lideranças e correntes que tem afinidades eletivas por força de um aderência mais programática e menos pragmática aos valores e programas históricos do PT; 3- O sentido do Mensagem está no futuro, vai além da coordenação das lideranças afins, é a contribuição na construção da superação do impasse histórico do PT impulsionando o partido para uma nova convergência com os movimentos sociais. É sobre esta terceira hipótese que o professor Juarez produz um pensamento que propõe uma reação a esta crise de identidade socialista democrática. As melhores tradições da esquerda sempre souberam vincular os grandes desafios organizativos aos desafios programáticos. Assista à parte do discurso do Tarso Genro que aprofunda e completa o texto acima: