14/12/2010

As mídias sociais e as empresas - uma relação em pleno crescimento

Mídias Sociais em destaque
Em pesquisas sobre esse tema, foi verificado que, apesar de todos os focos direcionados às mídias sociais, as empresas ainda têm um longo caminho a percorrer para adotá-las de vez como uma forte aliada comercial.

Com todo o modismo e impacto das redes sociais em nossa sociedade, ainda é pequeno o numero de empresas brasileiras que as utilizam, apesar de já ser notado um crescimento de seu uso.

As empresas que mais utilizam esse novo filão do marketing são as que têm forte ligação com seu consumidor final, conhecidas B2C, ou Business-to-consumer. Isso tem um pouco de lógica, pois hoje, mais do que nunca, grande parte dos consumidores está navegando pela web, e as empresas querem a atenção deles, mais ainda, querem fazer negócios com eles. Grande parte delas utiliza as mídias visando a fortalecer sua marca e a monitorar o mercado, seus clientes e a concorrência.

Podemos citar alguns setores campeões no uso dessas plataformas: TI, telecomunicações, comércio varejista e têxtil, alimentos e vestuário. Já, ao contrario, com pouca utilização estão os setores de Mineração, papel,

açúcar, álcool entre outros.

O que não deve ser novidade é que o Twitter é a ferramenta líder de preferência, seguida pelo YouTube. Isso mostra o quanto são importantes os chamados "microblogs" nessa nova relação com a sociedade. Daí o Brasil aparecer em vários estudos entre os que mais usam microblogs com objetivos comerciais, incrementando seus negócios.

Um dado importante verificado é o grande número de empresas que não atualiza o seu perfil com frequência. Ou seja, uma contradição, pois uma das fortes características dessas ferramentas é justamente a geração de conteúdo e a instantaneidade.

No YouTube, temos uma alta frequência de geração e de consumo de vídeos, mostrando uma tendência com pouca probabilidade de reversão, salvo se novas tecnologias apareçam no mercado.

Do lado comercial, os vídeos disponibilizados servem como uma nova oportunidade, tanto para empresas como anunciantes. Esses vídeos se fazem presentes na vida de um numero cada vez maior de internautas, especialmente brasileiros.

Outras importantes ferramentas são o Orkut e o Facebook. Uma característica interessante observada é que o Orkut é a principal rede social no Brasil e curiosamente os próprios internautas criam comunidades de empresas que servem para que comentem sobre elas, ao contrário das próprias empresas. Apesar de "estrela" em outras épocas, o Orkut hoje já não conta com grande crescimento, superado, nesse sentido, pelo Facebook.

Um fato curioso é que o chamado "blog corporativo", apesar de receber constantes atualizações de conteúdo, é o menos utilizado pelas empresas como canal de dialogo. Outra contradição, pois deixam de lado um dos mais importantes princípios da chamada Web 2.0, que é a interatividade, ou seja, a participação intensa dos internautas, ficando como um canal unilateral de comunicação.

Conclusão
Acho que em muito pouco tempo a utilização dessas mídias vai estar na lista das principais estratégias de um grande numero de empresas, mas vale lembrar que só usar tecnologia não é sinônimo de sucesso, pois inúmeras variáveis devem ser consideradas.

Essas mídias são um fenômeno muito recente e ainda não temos o conhecimento suficiente para entender todo seu mecanismo em relação ao comportamento humano, seu impacto na sociedade e também de extrair o seu proveito máximo.

Existem muitas ferramentas disponíveis que podem apoiar as empresas de várias formas, como por exemplo: aumentar vendas, divulgar sua marca, interagir com seus clientes, renovar produtos, conhecer melhor seu mercado, descobrir nichos não explorados, inovar, enfim tudo para que a empresa saia do lugar comum e apareça para o mundo.




Fontes

(1) Agência MWeb, que trabalhou com um universo de aproximadamente 250 empresas, ligadas a 25 setores da economia.

(2) Instituto Brasileiro de Inteligência de Mercado IBRAMERC) - estudo com 251 empresas de médio e grande porte.

(3) McAfee e Universidade de Purdue, Califórnia: estudo Web 2.0: um ato complexo de equilíbrio.

Bancada Feminina dará suporte a Dilma

A coordenadora da bancada feminina na Câmara, deputada Janete Pietá, espera que a bancada feminina no Congresso dê um suporte importante para que a nova presidente consiga enfrentar as fortes pressões dos setores “mais conservadores” da sociedade.

A deputada avalia que a eleição de uma mulher para a Presidência da República deverá contribuir para ampliar a participação das mulheres no poder. Ela lembra que a presidente eleita, Dilma Rousseff, começou o primeiro discurso após a eleição com o compromisso de honrar todas as mulheres brasileiras.

“A partir de agora, vamos ter para as crianças e a juventude uma referência que nunca antes houve no Brasil, que é uma mulher na Presidência, assim como Lula foi a primeira referência – e que deu certo – de um trabalhador no governo”, diz Pietá.

O cientista político José Donizete, da Universidade de Brasília (UnB), também acredita que o governo de Dilma Rousseff será importante para mudar o quadro de pouca representação política das mulheres brasileiras. Ele acredita que Dilma dará cargos importantes a mulheres, inclusive em ministérios.

Primeiro compromisso

Ao discursar após a eleição, Dilma disse que seu primeiro compromisso é “honrar as mulheres brasileiras, para que este fato [a eleição de uma mulher], até hoje inédito, se transforme num evento natural (…), que possa se repetir e se ampliar nas empresas, nas instituições civis, nas entidades representativas da sociedade”.

“A igualdade de oportunidades para homens e mulheres é um principio essencial da democracia. Gostaria muito que os pais e mães de meninas olhassem hoje nos olhos delas, e lhes dissessem: Sim, a mulher pode”, afirmou.

Para a integrante do Centro Feminista de Estudos e Assessoria (Cfemea) Guacira de Oliveira, a vitória de Dilma é um sinal importante de que a sociedade brasileira mudou. “A gente espera que o compromisso que ela colocou se reflita em medidas mais ousadas”, disse.

Guacira lembra que as cotas para mulheres nas eleições não é respeitada pelos partidos e lamenta que não haja punição. “Existe uma resistência muito grande a ser enfrentada quando a questão é a desigualdade vivida pelas mulheres dentro dos espaços de poder”, completa.

Pela lei, pelo menos 30% das vagas de candidatos de cada partido a vereador, deputado estadual e deputado federal devem ser preenchidas por mulheres.

Agência Câmara
Foto: Rodolfo Stuckert/Agência Câmara

06/11/2010

“Nas urnas, falou o Povo, falou com voz clara, falou com convicção” Posted: 2010-11-05 23:43:24 UTC Em pronunciamento em rede de rádio e TV, na n

Em pronunciamento em rede de rádio e TV, na noite desta sexta-feira (5/11), o presidente Lula afirmou que no último domingo “o Povo Brasileiro, mais uma vez, deu uma extraordinária demonstração do vigor da nossa democracia”. O presidente parabenizou a Justiça Eleitoral, que “dirigiu com equilíbrio e competência a disputa”, e que poucas horas depois de encerrado o pleito divulgou o resultado das eleições.

“No último domingo, o Povo Brasileiro, mais uma vez, deu uma extraordinária demonstração do vigor da nossa democracia. Mais de 106 milhões de eleitores foram às urnas. E, num ambiente de tranquilidade e entendimento, mas também de paixão e entusiasmo, promoveram uma grandiosa festa democrática em todo o Brasil. Estamos todos de parabéns. Como Presidente da República, quero dividir com vocês o meu sentimento: estou muito orgulhoso do nosso Povo e do nosso País”.

Lula lembrou ainda que a festa democrática de domingo foi o coroamento de um processo eleitoral que mobilizou o País durante meses, no qual foram escolhidos não só a nova presidente, como também governadores, senadores, deputados federais, estaduais e distritais.

“Nas urnas, falou o Povo. Falou com voz clara. Falou com convicção. Agora cabe a todos respeitar sua vontade. Os escolhidos para governar devem ter a liberdade para organizar suas equipes e colocar em prática suas propostas, de modo a honrar os compromissos assumidos com a sociedade. Já aqueles a quem o povo colocou na oposição devem ter a liberdade de criticar e apontar os erros dos governantes, para que possam em eleições futuras se constituir como alternativa”.

O presidente concluiu o pronunciamento congratulando a presidente eleita, Dilma Rousseff, e externou a alegria de passar a faixa presidencial para a primeira mulher eleita presidente da República.

“Quero dar os parabéns à companheira Dilma Roussef. Para mim, primeiro trabalhador eleito Presidente da República, será motivo de grande satisfação transmitir a faixa presidencial, no próximo dia 1º de janeiro, à primeira mulher eleita Presidente da República. Tenho perfeita consciência do imenso simbolismo desse ato. Ele proclamará ao mundo inteiro – e a nós mesmos – que somos um País com instituições consolidadas, capazes de absorver mudanças e progressos. E que somos também um País que aprendeu a duras penas que não há preconceito, por mais forte que seja, que não possa ser vencido e superado pela tenacidade do povo”.

Leia a íntegra do pronuciamento

Minhas amigas e meus amigos,

No último domingo, o Povo Brasileiro, mais uma vez, deu uma extraordinária demonstração do vigor da nossa democracia. Mais de 106 milhões de eleitores foram às urnas. E, num ambiente de tranquilidade e entendimento, mas também de paixão e entusiasmo, promoveram uma grandiosa festa democrática em todo o Brasil.

Estamos todos de parabéns. Como Presidente da República, quero dividir com vocês o meu sentimento: estou muito orgulhoso do nosso Povo e do nosso País.

Quero dar também os parabéns também à Justiça Eleitoral, que dirigiu com equilíbrio e competência a disputa. Horas depois de encerrado o pleito, graças ao sistema eletrônico de votação e apuração, já conhecíamos os resultados.

Minhas amigas e meus amigos,

A festa democrática de domingo foi o coroamento de um processo eleitoral que mobilizou o País durante meses, no qual foram escolhidos não só a nova presidente, como também governadores, senadores, deputados federais, estaduais e distritais.

Esse processo foi realizado sob o signo da liberdade. O Povo pode escolher seus dirigentes e representantes livremente. Também livremente, partidos e candidatos puderam expressar suas opiniões, defender suas ideias e criticar as propostas dos seus adversários.

Foi assim, em meio a um amplo debate nas ruas, no trabalho, nas escolas, no rádio, na televisão e na internet, que cada cidadão e cada cidadã, sem qualquer tipo de coação, pode avaliar candidatos e projetos, firmar convicções e amadurecer seu voto.

Nas urnas, falou o Povo. Falou com voz clara. Falou com convicção. Agora cabe a todos respeitar sua vontade. Os escolhidos para governar devem ter a liberdade para organizar suas equipes e colocar em prática suas propostas, de modo a honrar os compromissos assumidos com a sociedade. Já aqueles a quem o povo colocou na oposição devem ter a liberdade de criticar e apontar os erros dos governantes, para que possam em eleições futuras se constituir como alternativa.

Passadas as eleições, quando é compreensível que o calor da disputa gere confrontos mais duros, é importante que governo e oposição, sem abrir mão de suas opiniões, respeitem-se mutuamente e divirjam de forma madura e civilizada.

Como todos sabemos, o Brasil vive hoje um momento mágico, de crescimento econômico, inclusão social, forte geração de emprego, distribuição de renda e redução das desigualdades regionais. Estou convencido de que, nos próximos anos, o Brasil poderá consolidar-se como uma terra de oportunidades e de prosperidade, transformando-se numa nação desenvolvida. Avançaremos mais rapidamente nessa direção, se soubermos qualificar o debate político.

Minhas amigas e meus amigos,

Quero dar os parabéns à companheira Dilma Roussef. Para mim, primeiro trabalhador eleito Presidente da República, será motivo de grande satisfação transmitir a faixa presidencial, no próximo dia 1º de janeiro, à primeira mulher eleita Presidente da República. Tenho perfeita consciência do imenso simbolismo desse ato.

Ele proclamará ao mundo inteiro – e a nós mesmos – que somos um País com instituições consolidadas, capazes de absorver mudanças e progressos. E que somos também um País que aprendeu a duras penas que não há preconceito, por mais forte que seja, que não possa ser vencido e superado pela tenacidade do povo.

Simbolicamente, estaremos proclamando ainda que ninguém é melhor do que ninguém. Não importam as diferenças de origem social, de sexo, de sotaque ou de fortuna. Somos todos brasileiros. E todos devem ter oportunidades iguais, o direito a sonhar com dias melhores e o apoio para melhorar sua vida e a de sua família.

Boa noite!

BRASIL,ESTÃO QUERENDO INCITAR,XENOFOBIA,ANTISEMITISMO,RACISMO.SERA QUE O MUNDO JA NÃO VIU GUERRAS E MORTES DE INOCENTE,BRASIL MOSTRA A A TUA CARA

Por Michel Blanco . 05.11.10 - 17h33

Sala, copa e cozinha
Uma jovem estudante de Direito, desalentada com a vitória da petista Dilma Rousseff, ganhou fama ao clamar no Twitter o afogamento de nordestinos em benefício de São Paulo. O ódio da moça brotou em meio a uma campanha difamatória que irrigou expedientes eleitoreiros. Se na TV o marketing cuidou de dar boa aparência aos candidatos, na internet a coisa foi feia. Levante a mão quem não recebeu um único spam desqualificando os votos da população assistida pelo Bolsa Família. Sobre tal corrente, a psicanalista Maria Rita Kehl disse o que tinha de ser dito – e foi punida por isso. Assim estávamos na campanha…

A xenofobia da estudante paulista, no entanto, não é retrato das tensões do momento. É uma fotografia embolorada, guardada num fundo de armário, agora trazida à tona. Quem triscou fogo nos spams sabia que o ódio fermentava. Bastava uma faísca. Se tiver estômago, pode ler uma coletânea de tweets odientos — e odiosos — no Diga não à Xenofobia. A menina não está só.

A maioria dessas mensagens parte de jovens de mais ou menos 25 anos. O que leva a supor que muitos deem vazão a preconceitos ruminados à hora do jantar em família, da festinha do sobrinho ou do churrasco da faculdade. Está aí boa parte da festejada geração da internet, que confunde vida real com a vida em rede, mas se sente imune às consequências de atos online. Mostram os dentes no Twitter como se estivessem a salvo da luz do dia, como se não fosse dar nada. Mas deu, mano.

A moça que gostaria de afogar um nordestino em São Paulo acabou ela mesma por submergir. Deletou seu perfil ante a repercussão do caso, que lhe rendeu a protocolação de uma notícia-crime pela OAB de Pernambuco no Ministério Público Federal em São Paulo. O escritório de advocacia onde estagiava apressou-se em dizer que ela não despacha mais por lá. O caso foi parar até nas páginas do britânico Telegraph. Vários outros “bacanas” seguiram os passos da menina e desapareceram do Twitter. Talvez arrependidos do um ato impensado, da ausência completa de reflexão ou, mais provável, da ameaça de punição legal. Quem sabe ainda há tempo para deixar as trevas.

Ironicamente, o aguardado uso da internet nas eleições ajudou a liberar o que há de mais retrógrado entre nós (embora o poder transformador da rede esteja muito além disso). Parecemos recuar 50 anos em relação a direitos civis. Houve até o retorno de mortos-vivos, grupos pouco representativos e de triste memória. Não bastasse o proselitismo religioso, a ação das militâncias, oficiais e oficiosas, a campanha na internet descambou para baixaria geral. Conhecido o resultado da eleição presidencial, viria o pior: o insulto aos eleitores, desclassificando-os.

Enfim, é uma questão de classe; não de compostura. Uma parte dos jovens que se julgam classe A levantou-se da sala de jantar para reinstaurar a separação da copa e da cozinha, sem se dar conta de que a divisão dos cômodos já não é tão sólida. O que move tanto ódio? Passionalidade do clima eleitoral não é o suficiente.

Nunca na história deste país (tá, essa foi só para provocar) se falou tanto em classes C e D e E. Estão todos os dias na imprensa; chamam atenção pelo crescente poder de consumo. E é a isto que a noção de classes parece se resumir hoje: consumo. Talvez esteja aí a raiva dessa moçada, muito mais identificada com bens do que com valores.

Identificar-se por aquilo que se consome pressupõe um sentimento de exclusividade. “Eu tô dentro e eles, fora”. Uma concepção de vida alimentada e também confrontada pela massificação do consumo. A tensão desponta quando “eles”, os esfarrapados, começam a ter o que “eu” tenho. A exclusividade mingua, e o povão chega chegando, sentando ao seu lado no avião. É preciso descolar novos meios para diferenciar uns dos outros. A desqualificação é um deles.

Um dos legados desta eleição embalada por baixarias é uma tensão que parece escapar da acomodação sobre a imagem construída pelo mito fundador nacional. Descobrimos um pensamento ultra-conservador no Brasil, e ele pôs a cabeça para fora. Seria um exagero, no entanto, dizer que o país está dividido. Mas é igualmente um equívoco considerar que a identidade nacional sai ilesa – por definição, ela é lacunar, ao pressupor a relação com o outro. O que queremos de nós mesmos?

Mas na cabeça dessa moçada raivosa, nada disso seria necessário, e a harmonia se restabeleceria desde que todos estivessem nos lugares “certos”. Assim, estão prontos para experimentar o que consideram desenvolvimento e mal esperam a ocasião para pôr à mesa de alguma congregação do Tea Party uma iguaria nacional: uma saborosa broa de milho feita pela mãos da preta dócil que serve a casa.

01/11/2010

Primeira mulher eleita presidente do Brasil, Dilma Rousseff (PT),discursa com sensibilidade e determinação .

Dilma faz discurso conciliador e prega respeito à oposição e à imprensa livre, pois lembrou como foi difícil dar a própria vida para defender a liberdade de expressão, na época da ditadura e de quantos não puderam estar aqui, para ver a democracia vencer, zelara pela 'mais ampla e irrestrita liberdade de imprensa' e combater a corrupção,disse: prefiro "o barulho da imprensa livre ao silêncio das ditaduras
Primeira mulher eleita presidente do Brasil, Dilma Rousseff (PT), fez ontem um discurso de conciliação nacional, prometeu respeitar as diferenças partidárias e religiosas.Nos sabemos que existem lideranças religiosas que não aprenderam com a segunda guerra mundial, lideranças que não exercem a palavra, apenas pensam em dominar o povo.Lembremo-nos ;Daí pois o que é de Cesar,a Cesar,e o o que é de Deus a Deus.Mateus,22:21
Mesmo ficando com a voz embargada, não parou de falar firmemente a todos com humildade, pregando a união do País, mesmo nas divergências e agradecendo os votos recebidos, mas não deixando de estender a mão aos adversários, dizendo; De minha parte não haverá discriminação, privilégios ou compadrio', afirmou. Não foi só: disse que não aceitará irregularidades na administração pública, não haverá compromissos com o erro, o desvio e o malfeitos serei rígida na defesa do interesse público em todos os níveis de meu governo.'
Dilma também destacou o papel da mulher. "Registro, portanto, o meu primeiro compromisso após a eleição, honrar as mulheres brasileiras para que esse fato até hoje inédito se transforme num evento natural e que ele possa se repetir e se ampliar," disse Dilma, emendando com um "sim, a mulher pode."
O povo decidiu, o Brasil vai seguir mudando com Dilma, nossa primeira presidenta', ela também assumiu compromissos com a erradicação da miséria e com a estabilidade econômica. 'Cuidaremos de nossa economia com toda responsabilidade. O povo brasileiro não aceita mais a inflação como solução irresponsável para eventuais desequilíbrios. O povo brasileiro não aceita que governos gastem acima do que seja sustentável', destacou.
'Faremos todos os esforços pela melhoria da qualidade do gasto público, pela simplificação e atenuação da tributação e pela qualificação dos serviços públicos. Mas recusamos as visões de ajustes que recaem sobre os programas sociais, os serviços essenciais à população e os necessários investimentos', argumentou.
Dilma também destacou o papel da mulher. "Registro, portanto, o meu primeiro compromisso após a eleição, honrar as mulheres brasileiras para que esse fato até hoje inédito se transforme num evento natural e que ele possa se repetir e se ampliar," disse Dilma, emendando com um "sim, a mulher pode."Aplaudida pela plateia, Dilma afirmou, ainda, que seu governo continuará defendendo a abertura das relações comerciais e o fim do protecionismo dos países ricos. Destacou, no entanto, que não pretende fechar o País ao mundo. 'Teremos grandes responsabilidades num mundo que enfrenta ainda os efeitos de uma crise financeira de grandes proporções e que se socorre de mecanismos nem sempre adequados, nem sempre equilibrados, para a retomada do crescimento.'Dona de temperamento forte e conhecida como dama de ferro, Dilma não conteve a emoção e embargou a voz em alguns momentos, especialmente ao falar de Lula. Fez um chamamento aos empresários, às igrejas, governadores, prefeitos e 'todas as pessoas de bem' para se unir pela erradicação da miséria - compromisso assumido ainda no primeiro mandato de Lula - e disse que essa 'ambiciosa meta' não será realizada apenas pela vontade do governo.'Não podemos descansar enquanto houver brasileiros com fome, enquanto houver famílias morando nas ruas, enquanto crianças pobres estiverem abandonadas à própria sorte', afirmou a presidente eleita.Lula. A presidente eleita deixou claro no discurso após a confirmação da vitória, que não vai se esquecer do presidente Lula, o grande responsável por ter vencido a eleição, e que sempre vai recorrer a ele quando se encontrar em dificuldades.
'Baterei muito à sua porta e, tenho certeza, a encontrarei sempre aberta', afirmou. Para ela, é muito bom ter Lula ao lado. 'Ter a honra de seu apoio, ter o privilégio de sua convivência, ter aprendido com sua imensa sabedoria, são coisas que se guarda para a vida toda.'
Dilma afirmou que a convivência com Lula lhe deu a 'exata dimensão do governante justo e do líder apaixonado por seu país e por sua gente'. Tanto é que, para ela, a alegria da vitória se mistura com a emoção da despedida de Lula.'Sei que um líder como Lula nunca estará longe de seu povo e de cada um de nós. Sei que a distância de um cargo nada significa para um homem de tamanha grandeza e generosidade', exaltou. 'A tarefa de sucedê-lo é difícil e desafiadora. Mas saberei honrar seu legado.Saberei consolidar e avançar sua obra', disse a candidata forjada por Lula durante quatro anos.Ela prosseguiu nos elogios: 'Aprendi com ele que quando se governa pensando no interesse público e nos mais necessitados uma imensa força brota do nosso povo. Uma força que leva o País para frente e ajuda a vencer os maiores desafios.'Vitória
VIVA A NOSSA PRESIDENTE ELEITA ,DILMA ROUSSEFF

ELEITA NO BRASIL A PRIMEIRA MULHER PRESIDENTA,

A história das mulheres no poder tem raízes distantes, mas à partir do século 20, com o crescimento do papel das mulheres na sociedade,o olhar feminino para a politica ,fez um grande diferencial na forma de governar,assim surge as primeiras chefes de estado no mundo

20/10/2010

Caminhada,Presença da Deputada Federal Janete Pietá e Netinho, dia 22/10 sexta-feira, às 16 horas. Concentração em frente à Rodoviária de Arujá.

ATO PRÓ –DILMA


O Diretório Municipal de Arujá do Partido dos Trabalhadores, convida filiados, militantes e simpatizantes a participar da caminhada, no dia 22 de outubro, sexta-feira, às 16 horas. Concentração em frente à Rodoviária de Arujá. Presença da Deputada Federal Janete Pietá e Netinho .

COMPAREÇA E PARTICIPE!

RUMO À VITÓRIA!!!!!

14/10/2010

Mudança de atitude da esposa de Serra, que segundo alunas relatou um episódio marcante na vida de qualquer mulher, como o aborto realizado no exilio..

OS HIPOCRITAS NAO IMAGINAM EM QUE SITUAÇÕES JOVENS REALIZAM UMA ABORTO HOJE,MAS E QUANTO AS CLASSES MAIS FAVORECIDAS,QUEM PODE JULGAR,QUEM PODE ATIRAR A PRIMEIRA PEDRA.
Ex-alunas de Monica Serra confirmam relato sobre aborto
14/10/2010 15:06, Por Redação, do Rio de Janeiro e São Paulo Monica Serra optou por não se pronunciar sobre relato de ex-alunas
Alunas da então professora de Psicologia do Desenvolvimento aplicada à Dança, no Instituto de Artes da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Monica Serra, confirmaram nesta quinta-feira estarem presentes à aula em que a mulher do presidenciável tucano, José Serra, relatou ter sido levada a interromper a gravidez, após quarto mês da concepção. A coreógrafa Sheila Canevacci Ribeiro revelou o fato após o debate realizado domingo, na Rede Bandeirantes de TV, em sua página na rede social Facebook.Colega de Sheila Ribeiro, a professora de Dança de um instituto federal de Brasília, que preferiu não ter o seu nome citado “por medo do que essa gente pode fazer”, afirmou, lembra que no primeiro semestre de 1992, no segundo período que cursava na Unicamp, o depoimento de Monica Serra a impressionou. Ela estava sentada no chão em uma sala de dança, onde não há móveis e apenas um grande espelho e a barra de exercícios, ao lado das colegas Kátia Figueiredo, que mora atualmente na Suécia, Ana Carla Bianchi, Ana Carolina Melchert e Érika Sitrângulo Brandeburgo, entre outras estudantes, residentes aqui no país.
– Eu confirmo aqui o depoimento da Sheila Ribeiro. Foi aquilo mesmo. A professora Monica Serra nos relatou que havia feito um aborto em um período difícil da vida do casal, durante a ditadura militar. Foi um fato tocante, que marcou a todas nós. Lembro-me que o assunto surgiu quando ela falava sobre a dissociação do corpo e a imagem corporal, que até hoje dirige meu comportamento – disse.
Pressão
Sheila Ribeiro, após o protesto consignado em sua página, disse nesta quinta-feira que, apesar da pressão dos meios de comunicação e de eleitores de todo o país que passaram a visitá-la no Facebook, não se arrepende de ter relatado a sua indignação ao perceber a mudança de atitude da professora que, em 1992, revelava às alunas um episódio marcante na vida de qualquer mulher, como o aborto realizado diante o exílio iminente, ao lado do marido, e a possível primeira-dama que, em uma campanha política, acusa a adversária do casal de “matar criancinhas”.– Pior do que isso foi o silêncio do Serra, que deveria ter saído em defesa da mulher, fosse qual fosse a situação em que se encontrava ali, diante das câmeras – emendou a ex-aluna de Monica Serra.
Coreógrafa e doutoranda em Comunicação e Semiótica, na PUC de São Paulo, Sheila Ribeiro mora em uma “praia linda” e, apesar de estar no centro de uma discussão que mobiliza o país, faz questão de seguir a sua rotina de estudos e de trabalho.– Procuro me manter leve. Respiro – diz, emocionada.Sheila tem recebido, ao lado de agressões de partidários dos dois candidatos, o apoio dos amigos e “mesmo de estranhos que entenderam a minha indignação”, afirma. Das colegas que estavam ao seu lado, na oportunidade em que a mulher do presidenciável tucano optou por revelar um momento difícil da vida, também recebe a solidariedade e o apoio.– Estou aliviada por ter visto a Sheila questionar toda essa hipocrisia que permeia a sociedade brasileira. Ela foi muito corajosa e só merece nosso aplauso – conclui a colega que, hoje, mora em Brasília e se destaca pelo trabalho também na área da coreografia e da dança.Sem respostaCom as novas entrevistas realizadas pelo Correio do Brasil, nesta quinta-feira, a reportagem voltou a procurar o presidenciável tucano na tentativa de ouví-lo acerca dos depoimentos das ex-alunas da mulher dele, Monica Serra. O CdB o procurou, novamente, no Twitter, às 12h41:“@joseserra_ Senhor candidato. Três outras ex-alunas confirmaram o relato sobre o aborto feito por sua esposa. O sr. poderia repercutir isso?”Da mesma forma, foram encaminhados e-mails à assessoria de imprensa que, por intermédio de uma das assessoras, acusou o contato do CdB e ponderou que, se até o fechamento desta matéria, às 15h04, não houvesse qualquer resposta do candidato, como de fato não ocorreu, o fato deveria ser interpretado como sua recusa em tocar no assunto, em linha com a decisão tomada durante o debate.

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Atenciosamente,
Vieira

Sera que nos esquecemos de que o Brasil é um pais de liberdade ou sera que estamos copiando outras nações aonde ,o racismo,o antisemitismo,a discrimin

Sera que nos esquecemos de que o Brasil é um pais de liberdade ou sera que estamos copiando outras nações aonde ,o racismo,o antisemitismo,a discriminação e aumentos das diferenças prevalecem.Qual é a nossa origem?Sera que já cansamos da inclusão social?
Cansei de ir ao supermercado e encontrá-lo cheio. O alimento está barato demais.
O salário dos pobres aumentou, e qualquer um agora se mete a comprar, carne, queijo, presunto, hambúrguer e iogurte.
Cansei dos bares e restaurantes lotados nos fins de semana. Se sobra algum, a gentalha toda vai para a noite. Cansei dessa demagogia.
Cansei de ir em Shopping e ver a pobreza comprando e desfilando com seus celulares.
O governo reduziu os impostos para os computadores. A Internet virou coisa de qualquer um. Pode? Até o filho da manicure, pedreiro, catador de papel, agora navega...
Cansei dos estacionamentos sem vaga. Com essa coisa de juro baixo, todo mundo tem carro, até a minha empregada. "É uma vergonha!", como dizia o Boris Casoy. Com o Serra os congestionamentos vão acabar, porque como em S. Paulo, vai instalar postos de pedágio nas estradas brasileiras a cada 35 km e cobrar caro.
Quero aumento da gasolina na calada da noite.
Cansei da moda banalizada. Agora, qualquer um pode botar uma confecção. Tem até crédito oferecido pelo governo. O que era exclusivo da Oscar Freire, agora, se vende até no camelô da 25 de Março e no Braz. Vergonha, vergonha, vergonha...
Cansei dessa coisa de biodiesel, de agricultura familiar. O caseiro do meu sítio agora virou "empreendedor" no Nordeste. Pode?
Cansei dessa coisa assistencialista de Bolsa Família. Esse dinheiro poderia ser utilizado para abater a dívida dos empresários de comunicação (Globo, SBT, Band, RedeTV, CNT, Folha SP, Estadão etc.). A coitada da "Veja" passando dificuldade e esse governo alimentando gabiru em Pernambuco. É o fim do mundo.
Cansei dessa história de PROUNI, que botou esses tipinhos, sem berço, na universidade. Até índio, agora, vira médico e advogado. É um desrespeito... Meus filhos, que foram bem criados, precisam conviver e competir com essa raça.
Cansei dessa história de Luz para Todos. Os capiaus, agora, vão assistir TV até tarde. E, lógico, vão acordar ao meio-dia. Quem vai cuidar da lavoura do Brasil? Diga aí, seu Lula...
Cansei dessa história de facilitar a construção e a compra da casa própria (73% da população, hoje, tem casa própria, segundo pesquisas recentes do IBGE). E os coitados que vivem de cobrar aluguéis? O que será deles?
Cansei dessa palhaçada da desvalorização do dólar. Agora, qualquer um tem MP3, celular e câmera digital. Qualquer umazinha, aqui do prédio, vai passar férias no Exterior. É o fim...
Vou votar no Serra. Cansei, vou votar no Serra, porque quero de volta as emoções fortes do governo de FHC, quero investir no dólar em disparada e aproveitar a inflação. Investir em ações de Estatais quase de graça e vender com altos lucros. Chega dessa baboseira politicamente correta, dessa hipocrisia de cooperação. O motor da vida é a disputa, o risco...
Quem pode, pode, quem não pode, se sacode. Tenho culpa eu, se meu pai era mais esperto que os outros para ganhar dinheiro comprando ações de Estatais quase de graça? Eles que vão trabalhar, vagabundos, porque no capitalismo vence quem tem mais competência. É o único jeito de organizar a sociedade, de mostrar quem é superior e quem é inferior.
Eu ia anular, mas cansei. Basta! Vou votar no Serra. Quero ver essa gentalha no lugar que lhe é devido.
Quero minha felicidade de volta. !!!
Pessoal tem coisas boas e coisas ruins em cada governo, nenhum é perfeito.
Basta conseguir identificar quem melhorou a vida de quem na história do Brasil !!!
O autor.

13/10/2010

" Se as coisas são inatingíveis...ora! Não é motivo para não querê-las... Que triste os caminhos, não fora A mágica presença das estrelas!" Das Utopia

Dia 13 de outubro - banderaço e panfletagem na paulista com a Rádio BOM DILMA. Concentração a partir das 10 horas no vão livre do MASP.
dia 15 de outubro - lançamento do programa de governo DILMA PRESIDENTA nas áreas de educação, juventude e ciência e tecnologia - Palácio do Trabalhador - rua Galvão Bueno
ENCONTRO DAS MULHERES COM DILMA - data e local a confirmar
Dia 27 de outubro - caminhada lilpás: MULHERES COM DILMA PRESIDENTA
Concentração a partir das 10 horas na praça da matriarca / patriarca - centro de SP
Na sua cidade e ou região organize as ações em conjunto com as mulheres sindicalistas e dos demais partidos políticos. Vamos avermelhar nosso estado e deixar em todas as quartas feiras ele bem lilás rumo a vitória de nossa primeira presidenta do Brasil!!!!!!!!
Vamos às ruas, vamos à luta, vamos à vitória!!!!!!

Rosangela Rigo
Secretária Estadual de Mulheres do PT-SP
" Se as coisas são inatingíveis...ora!
Não é motivo para não querê-las...
Que triste os caminhos, não fora
A mágica presença das estrelas!"
Das Utopias - Mario Quintana

02/10/2010

Fiz uma compilação dos emails falsos que circulam nesta campanha sobre Dilma Rousseff e seus respectivos desmentidos.

Olá companheir@s

FORA COM A BAIXARIA TUCANA!!!!!!

Para facilitar a divulgação nesta última semana de campanha, fiz uma compilação dos emails falsos que circulam nesta campanha sobre Dilma Rousseff e seus respectivos desmentidos. Cada link remete ao leitor ao texto em questão. Espalhem, é importante:


A morte de Mário Kosel Filho: http://migre.me/1pfAb
A Ficha Falsa de Dilma Rousseff na ditadura: http://migre.me/1pfCc
O porteiro que desistiu de trabalhar para receber o Bolsa-Família:http://migre.me/1pfEJ
Marília Gabriela desmente email falso: http://migre.me/1pfSW
Dilma não pode entrar nos Estados Unidos: http://migre.me/1pfTX

Foto de Dilma ao lado de um fuzíl é uma montagem barata:http://migre.me/1pfWn
Lula/Dilma sucatearam a classe média (B) em 8 anos: http://migre.me/1pfYg
Email de Dora Kramer sobre Arnaldo Jabor é montagem:http://migre.me/1pfZH
Matéria sobre Dilma em jornais canadenses é falsa: http://migre.me/1pg1t
Declarações de Dilma sobre Jesus Cristo – mais um email falso:http://migre.me/1pg2F
Fraude nas urnas com chip chinês – falsidade que beira o ridículo:http://migre.me/1pg58
Vídeo de Hugo Chaves pedindo votos a Dilma é falso: http://migre.me/1pg6c
Matéria sobre amante lésbica de Dilma é invenção: http://migre.me/1pg7p
Rosangela Rigo

Se as coisas são inatingíveis...ora!
Não é motivo para não querê-las...
Que triste os caminhos, não fora
A mágica presença das estrelas!"
Das Utopias - Mario Quintana

27/09/2010

Não é fácil. Toda vez que tem eleição em nosso país para Presidente é isso que estamos vendo

Não é fácil. Toda vez que tem eleição em nosso país para Presidente é isso que estamos vendo. Os poderosos que sempre mandaram no nosso país desde 1500 não se conformam em terem perdidos a eleição para Presidente em 2002 e 2006 e vão continuar fazendo de tudo para recuperar o poder. Há muito interesse em jogo. Muito maior do que nós, simples mortais, imaginamos. LEMBRE-SE, TIRADENTES FOI MORTO PORQUE QUERIA UM BRASIL INDEPENDENTE, GETÚLIO VARGAS, COM A CAMPANHA DO PETRÓLEO É NOSSO, FOI SUICIDADO, JOÃO GOULART FOI DEPOSTO PORQUE DEFENDIA A REFORMA AGRÁRIA, E AGORA VÃO FAZER DE TUDO PARA NÃO DEIXAR A DILMA GANHAR, POIS QUEREM ACABAR COM O PROJETO QUE O LULA E O PT IMPLANTARAM DE UM PAÍS INDEPENDENTE, QUE NÃO PRIVATIZA AS NOSSAS EMPRESAS ESTATAIS, QUE ESTÁ DIMINUINDO AS DIFERENÇAS SOCIAIS, QUE ESTÁ DANDO VÓZ AOS TRABALHADORES, QUE ESTÁ CRESCENDO E CRIANDO MILHÕES DE EMPREGOS, QUE ESTÁ INVESTINDO EM EDUCAÇÃO, QUE ESTÁ DANDO CERTO, ENFIM...Acho que nos próximos 10 dias teremos uma verdadeira Guerra e devemos estar preparados para resistir aos ataques que estão por vir e até , talvez, tenhamos de defender a legalidade, pois êles são capazes de tudo. Vamos ficar atentos e continuar em campanha e vigilante.

Um grande abraço,

Boletim Dilma13 nº 58 - Segunda-feira, 27 de setembro de 2010 Melhores trechos de Dilma no debate da TV Record

Dilma: debate permitiu discussão de propostas
A candidata demonstrou preparo, tranquilidade e firmeza ao defender os avanços conquistados pelo governo Lula


Salário minímo terá mais avanços nos próximos anos
Dilma afirmou, no debate da TV Record, que a valorização do mínimo vai permitir um piso superior a R$ 600 entre 2011 e 2014


"Vivemos em pleno estado democrático"
No debate da TV Record, a candidata Dilma Rousseff reforçou sua posição de defesa da liberdade de expressão e da democracia


Cultura é fundamental para um projeto da nação
Dilma visitou a feira de São Cristóvão, no Rio de Janeiro, e defendeu o maior acesso das pessoas aos bens culturais





Acompanhe os melhores momentos da candidata Dilma Rousseff no debate da TV Record


Governo está preparando o terreno para o Brasil fazer bonito na Copa de 2014


Queda de juros da pessoa física mostra a consolidação da economia brasileira

A Aliança de Batistas do Brasil vem, por meio deste documento, reafirmar o compromisso histórico dos batistas, em todo o mundo, com a liberdade de con

Batistas repudiam campanha político-religiosa contra Dilma
ELEIÇOES 2010: PRONUNCIAMENTO DA ALIANÇA DE BATISTAS DO BRASIL
do site da Aliança
A Aliança de Batistas do Brasil vem, por meio deste documento, reafirmar o compromisso histórico dos batistas, em todo o mundo, com a liberdade de consciência em matéria de religião, política e cidadania. A paixão pela liberdade faz com que, como batistas, sejamosum povo marcado pela pluralidade teológica, eclesiológica e ideológica, sem prejuízo de nossa identidade. Dessa forma, ninguém pode se sentir autorizado a falar como “a voz batista”, a menos que isso lhe seja facultado pelos meios burocráticos e democráticos de nossa engrenagem denominacional.
Em nome da liberdade e da pluralidade batistas, portanto, a Aliança de Batistas do Brasil torna pública sua repulsa a toda estratégia político-religiosa de “demonização do Partido dos Trabalhadores do Brasil” (doravante PT). Nesse sentido, a intenção do presente documento é deixar claro à sociedade brasileira duas coisas:
(1) mostrar que tais discursos de demonização do PT não representam o que se poderia conceber como o pensamento dos batistas brasileiros, mas somente um posicionamento muito pontual e situado;
(2) e tornar notório que, como batistas brasileiros, as ideias aqui defendidas são tão batistas quanto as que estão sendo relativizadas.
1. A Aliança de Batistas do Brasil é uma entidade ecumênica e dedicada, entre outras tarefas, ao diálogo constante com irmãos e irmãs de outras tradições cristãs e religiosas. Compreendemos que tal posicionamento não fere nossa identidade.
Do contrário, reafirma-a enquanto membro do Corpo de Cristo, misteriosamente Uno e Diverso. Assim, consideramos vergonhoso que pastores e igrejas batistas histórica e tradicionalmente anticatólicos, além de serem caracterizados por práticas proselitistas frente a irmãos e irmãs de outras tradições religiosas de nosso país, professem no presente momento a participação em coalizões religiosas de composição profundamente suspeita do ponto de vista moral, cujos fins dizem respeito ao destino político do Brasil.
Vigoraria aí o princípio apontado por Rubem Alves (1987, p. 27-28) de que “em tempos difíceis os inimigos fazem as pazes”? Com o exposto, desejamos fazer notória a separação entre os interesses ideológicos de tais coalizões e os valores radicados no Evangelho. Por não representarem a prática cotidiana de grande fração de pastores e igrejas batistas brasileiras, tais coalizões deixam claro sua intenção e seu fundo ideológico, porém, bem pouco evangélico. Logrado o êxito buscado, as igrejas e os pastores batistas comprometidos com as coalizões “antipetistas” dariam continuidade à prática ecumênica e ao diálogo fraterno com a Igreja Católica, assim como com as demais denominações evangélicas e tradições religiosas brasileiras? Ou logrado o êxito perseguido, tais igrejas e pastores retornariam à postura de gueto e proselitismo que lhes marcam histórica e tradicionalmente?
2. Como entidade preocupada e atuante em face da injustiça social que campeia em nosso país desde seu “descobrimento”, a Aliança de Batistas do Brasil sente-se na obrigação de contradizer o discurso que atribui ao PT a emergente “legalização da iniquidade”. Consideramos muito estranho que discursos como esse tenham aparecido somente agora, 30 anos depois de posicionamentos silenciosos e marcados por uma profunda e vergonhosa omissão diante da opressão e da violência a liberdades civis, sobretudo durante a ditadura militar (1964-1985). Estranhamos ainda que tais discursos se irmanem com grupos e figuras do universo político-evangélico maculadas pelo dinheiro na cueca em Brasília, além da fatídica oração ao “Senhor” (Mamon?).
Estranhamos ainda que tais discursos não denunciem a fome, o acúmulo de riqueza e de terras no Brasil (cf. Isaías 5,8), a pedofilia no meio católico e entre pastores protestantes, como iniquidades há tempos institucionalizadas entre nós.
Estranhamos ainda que tais discursos somente agora notem a possibilidade da legalização da iniquidade nas instituições governamentais, e faça vistas grossas para a fatídica política neoliberal de FHC, além da compra do congresso para aprovar a reeleição. Estranhamos que tais discursos não considerem nossos códigos penal e tributário como iniquidades institucionalizadas. Os exemplos de como a iniquidade está radicalmente institucionalizada entre nós são tantos que seriam extenuantes. Certamente para quem se domesticou a ver nas injustiças sociais de nosso Brasil um fato “natural”, ou mesmo como a “vontade de Deus”, nada do mencionado antes parece ser iníquo. Infelizmente!
3. Como entidade identificada com o rigor da crítica e da autocrítica, desejamos expressar nosso descontentamento com a manipulação de imagens e de informações retalhadas, organizadas como apelo emocional e ideológico que mais falseia a realidade do que a apreende ou a esclarece. Textos, vídeos, e outros recursos de comunicação de massa, devem ser criteriosamente avaliados.
Os discursos difamatórios tais como os que se dirigem agora contra o PT quase sempre se caracterizam por exemplos isolados recortados da realidade.
Quase sempre, tais exemplos não são representativos da totalidade dos grupos e das ideologias envolvidas. Dito de forma simples: uma das armas prediletas da difamação é a manipulação, que se dá quase sempre pelo uso de falas e declarações retiradas do contexto maior de onde foram emitidas. Em lugar de estratégias como essas, que consideramos como atentados à ética e à inteligência das pessoas, gostaríamos de instigar aos pastores, igrejas, demais grupos eclesiásticos e civis, o debate franco e aberto, marcado pelo respeito e pela honestidade, mesmo que resultem em divergências de pensamento entre os participantes.
4. A Aliança de Batistas de Brasil é uma entidade identificada com a promoção e a defesa da vida para toda a sociedade humana e para o planeta. Mas consideramos também que é um perigo quando o discurso de defesa da vida toma carona em rancores de ordem política e ideológica.
Consideramos, além disso, como uma conquista inegociável a laicidade de nosso estado. Por isso, desconfiamos de todo discurso e de todo projeto que visa (re)unir certas visões religiosas com as leis que regem nossa sociedade. A laicidade do estado, enquanto conquista histórica, deve permanecer como meio de evitar que certas influências religiosas usurpem o privilégio perante o estado, e promova assim a segregação de confissões religiosas diferentes. É mister recordar uma afirmação de um dos grandes referenciais teológicos entre os batistas brasileiros, atualmente esquecido: “Os batistas crêem na liberdade religiosa para si próprios. Mas eles crêem também na igualdade de todos os homens. Para eles, isso não é um direito; é uma paixão. Embora não tenhamos nenhuma simpatia pelo ateísmo, agnosticismo ou materialismo, nós defendemos a liberdade do ateu, do agnóstico e do materialista em suas convicções religiosas ou não-religiosas” (E. E. Mullins, citado por W. Shurden).
Nossa posição está assentada na convicção de que o Evangelho, numa dada sociedade, não deve se garantir por meio das leis, mas por meio da influência da vida nova em Jesus Cristo. Não reza a maior parte das Histórias Eclesiásticas a convicção de que a derrota do Cristianismo consistiu justamente em seu irmanamento com o Império Romano? Impor a influência de nossa fé por meio das leis do Estado não é afirmar a fraqueza e a insuficiência do Evangelho como “poder de Deus para a salvação de todo o que crê”? No mais, em regimes democráticos como o Estado brasileiro, existem mecanismos de participação política e popular cuja finalidade é a construção de uma estrutura governamental cada vez mais participativa. Foi-se o tempo em que nossa participação política estava confinada à representatividade daqueles em quem votamos.
5. A Aliança de Batistas do Brasil se posiciona contra a demonização do PT, levando em consideração também que tal processo nega o legado histórico do Partido dos Trabalhadores na construção de um projeto político nascido nas bases populares e identificado com a inclusão e a justiça social. Os que afirmam o nascimento de um “império da iniquidade”, com uma possível vitória do PT nas atuais eleições, “esquecem” o fundamental papel deste partido em projetos que trouxeram mais justiça para a nação brasileira, como, por exemplo: na reorganização dos movimentos trabalhistas, ainda no período da ditadura militar, visando torná-los independentes da tutela do Estado; na implantação e fortalecimento do movimento agrário-ecológico dos seringueiros do Acre pela instalação de reservas extrativistas na Amazônia, dirigido, na década de 1980, por Chico Mendes; nas ações em favor da democracia, lutando contra a ditadura militar e utilizando, em sua própria organização, métodos democráticos, rompendo com o velho “peleguismo” e com a burocracia sindical dos tempos varguistas; nas propostas e lutas em favor da Reforma Agrária ao lado de movimentos de trabalhadores rurais, sobretudo o MST; no apoio às lutas pelos direitos das crianças, adolescentes, jovens, mulheres, homossexuais, negros e indígenas; e na elaboração de estratégias, posteriormente transformadas em programas, de combate à fome e à miséria. Atualmente, na reta final do governo de Luiz Inácio Lula da Silva, vemos que muita coisa desse projeto político nascido nas bases populares foi aplicado. O governo Lula caminha para seu encerramento apresentando um histórico de significativas mudanças no Brasil: diminuição do índice de desemprego, ampliação dos investimentos e oportunidades para a agricultura familiar, aumento do salário mínimo, liquidação das dívidas com o FMI, fim do ciclo de privatização de empresas estatais, redução da pobreza e miséria, melhor distribuição de renda, maior acesso à alimentação e à educação, diminuição do trabalho escravo, redução da taxa de desmatamento etc. É verdade que ainda há muito a se avançar em várias áreas vitais do Brasil, mas não há como negar que o atual governo do PT na Presidência da República tem favorecido a garantia dos direitos humanos da população brasileira, o que, com certeza, não aconteceria num “império de iniquidade”.
Está ficando cada vez mais claro que os pregadores que anunciam dos seus púpitos o início de uma suposta amplitude do mal, numa continuidade do PT no Executivo Federal, são os que estão com saudade do Brasil ajoelhado diante do capital estrangeiro, produzindo e gerenciando miséria, matando trabalhadores rurais, favorecendo os latifundiários, tratando aposentados como vagabundos, humilhando os desempregados e propondo o fim da história.
Enfim, a Aliança de Batistas do Brasil vem a público levantar o seu protesto contra o processo apelatório e discriminador que nos últimos dias tem associado o Partido dos Trabalhadores às forças da iniquidade. Lamentamos, sobretudo, a participação de líderes e igrejas cristãs nesses discursos e atitudes que lembram muito a preparação das fogueiras da inquisição.
Maceió, 10 de setembro de 2010
Pastora Odja Barros Santos – Presidente
Pastores/as batistas membros da Aliança
Pr. Joel Zeferino _ Igreja Batista Nazaré – Salvador-BA
Pr. Wellington Santos – Igreja Batista do Pinheiro – Maceió-AL
Pr. Paulo César – Igreja Batista Bultrins – Olinda –PE
Pr. Paulo Nascimento – Igreja Batista da Forene – Maceió-AL
Pr. Reginaldo José da Silva – Igreja Batista da Cidade evangélica dos órfãos – Bonança-PE
Pr. Waldir Martins Barbosa – Ig. Batista Esperança
Pr. Silvan dos Santos – Igreja Batista Pinheiros – São Lourenço da Mata- PE
Pr. Marcos Monteiro – Comunidade de Jesus – Feira de Santana – BA
Pr. João Carlos Silva de Araujo – Primeira Igreja Batista do Recreio
Pra. Marinilza dos Santos – Igreja Batista Pinheiros – São Lourenço da Mata- PE
Pr. Adriano Trajano – Chã Preta – AL
Pr. Pedro Virgilio da Silva Filho – Serrinha BA
Pr. Gilmar de Araújo Duarte – PIB Brás de Pina – RJ
Pr. Alessandro Rodrigues Rocha – SIB Petrópolis, Petrópolis RJ
Pr. Nilo Tavares Silva – Igreja:Batista em Praça do Carmo, Rio de Janeiro RJ
Pr.Luis Nascimento – Princeton, NJ – USA
Pr.Raimundo Barreto – USA

MARTA SENADORA, DILMA PRESIDENTA E MERCADANTE GOVERNADOR.

COMPANHEIRAS
Vamos iniciar a ultima semana da campanha eleitoral mostrando porque as mulheres votam:
MARTA SENADORA,
DILMA PRESIDENTA E MERCADANTE GOVERNADOR.

TODAS NA RUA DIA 27 DE SETEMBRO
VAMOS COLORIR O CENTRO DE SÃO PAULO DE LILÁS
VENHA PARTICIPAR

Convite
Prezadas Companheiras
Venha participar conosco da
Caminhada Lilás das Mulheres com Marta e Dilma
Dia 27/09 segunda-feira 15h00

Concentração na Praça do Patriarca/Matriarca no centro da cidade de São Paulo ,partindo em direção à Praça da Sé.
Vamos expressar a força da mulher brasileira na vida, no trabalho e na política.
Convide suas amigas e companheiras e divulgue o evento.
Venha tingir de lilás as ruas do centro da cidade, demonstrando que agora é a hora e a vez das mulheres.

É Dilma Presidenta e Mercadante Governador!


Marta Suplicy
Candidata ao Senado Federal

21/09/2010

45 motivos para não votar em José Serra

domingo, 15 de agosto de 2010
45 motivos para não votar em José Serra
1-) Em 2009 registrou piora generalizada nos índices de crimes no Estado de São Paulo. Os roubos alcançaram o mais alto valor da série histórica, com 257.004 ocorrências, 18% acima do ano anterior. O recorde de roubos havia sido alcançado em 2003, quando foram registrados 248.406 casos. Também cresceu o total de casos de latrocínios, sequestros, roubo e furto de veículos. Para piorar, a violência policial também aumentou. (Fonte: Estadão)


2-) O tucanato está horrorizado com a liberdade de imprensa da internet. Luiz Nassif foi afastado da TV Cultura e o blog Flit Paralisante, que faz críticas à segurança pública de São Paulo, foi excluído pelo Google, por causa de pedido judicial de José Serra. Mas o blog já está no ar. Visite Flit Paralisante. Veja a ordem judicial a pedido de José Serra.


3-) São Paulo é o Estado brasileiro com o maior número de pedágios e onde seu número mais cresce. Em 1997, existiam apenas 40 praças, todas sob gestão estatal. Nos anos seguintes, a política de concessão das rodovias para a iniciativa privada praticada pelos governos do PSDB multiplicou por 5,5 o número de pedágios e hoje eles são 225. E a ameaça continua, pois Serra já anunciou que seu número vai aumentar. Desde que tomou posse, ele criou 82 novas praças de pedágio. A arrecadação de pedágios nas rodovias paulistas vai atingiu R$ 4,55 bilhões em 2009, nível recorde, 17,3% superior ao arrecadado em 2008. Os dados são da Artesp (Agência de Transportes do Estado de São Paulo). (Fonte: Folha e SMABC)

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19/09/2010

Paulo Henrique Amorim sente cheiro de golpe. Mônica Serra fala em ditadura 02 de setembro de 2010 às 11:20 10

Paulo Henrique Amorim, um dos poucos blogueiros progressistas que viu o Jango cair, sente cheiro de golpe no ar.

Ele avalia que o pedido de cassação da candidatura de Dilma no STF é a tentativa dos tucanos de tentar ganhar a eleição com sete votos.

De fato, o caso da Receita Federal fez com que o discurso dos serristas mudasse. Entre as pérolas que li desde ontem destaco a entrevista quase boçal dada pela esposa do candidato na Folha de hoje.

Ela insinua que o Brasil vive numa ditadura (“Já que as instituições não estão funcionando, vamos admitir que estamos numa ditadura disfarçada.”).

Como a candidatura de Serra chegou ao seu nível mínimo, 25%, os tucanos perceberam que não tem nada mais a perder. E quando a oposição passa a não ter mais nada a perder, o cenário fica perigoso. Paulo Henrique tem razão nesse sentido.

A diferença é que o golpe não interessa a parte significativa das elites. A estabilidade política e econômica tem garantido a uma parcela significativa do empresariado um presente muito interessante e uma boa perspectiva de futuro.

Eles querem que a eleição aconteça sem grandes tremores e riscos. Pra maioria, tanto faz Dilma ou Serra.

Por outro lado, o PIG, alcunha dada por Paulo Henrique à velha mídia, quer sangue. Uma boa parte dos tucanos que não quer ver o partido acabar nesta eleição também.

São esses setores que estão transformando esse caso da Receita (que cheira mais a crime comum de gente que buscava ganhar dinheiro com chantagem) em trama política.

Nos próximos dias a velha mídia, os serristas e alguns blogueiros tresloucados vão gritar muito . Vão fazer de tudo para tentar convencer parte do eleitorado que o Brasil vive numa “ditadura disfarçada”. E vão tentar convencer a dona Maria que ela corre o risco de ter seu sigilo de Imposto de Renda quebrado.

A campanha de Dilma vai ter de ser muita habilidosa. Não é tão difícil mostrar que esse é o grito dos desesperados. Que ao invés de disputar o jogo, os tucanos querem acabar com ele no momento em que estão perdendo de goleada.

O povo entende isso numa boa.

Dilma tem que ser firme, mas não pode se deixar levar pela emoção. Não é hora de transformar a eleição numa guerra. O que só interessa a quem não tem nada a perder.

Além do que, afora Serra, não creio que os outros atores desse patético teatro estejam querendo virar o jogo da eleição presidencial. A tentativa é a de diminuir o tamanho da derrota e a de impedir que alguns candidatos importantes para eles ao Senado e ao governo de estados não fiquem pelo caminho.

De qualquer forma é bom ficar vigilante. Como diz a música de Jorge Benjor, caldo de galinha não faz mal a ninguém.

Por este motivo o alerta de Paulo Henrique é muito importante.

Por que o PT contratataria um contador maluco com uma procuração falsa para ter os dados de Verônica Serra?

Sigilo foi quebrado em setembro de 2009, auge da disputa Aécio e Serra
02 de setembro de 2010 às 17:40 16 Comentários
O sigilo fiscal de Verônica Serra foi quebrado em setembro de 2009, auge da disputa Serra e Aécio.

O jornal Estado de Minas estaria, neste período, preparando material jornalístico contra o então governador de São Paulo.

Amaury Ribeiro Jr. trabalhou no Estado de Minas e tem anunciado que vai lançar um livro sobre os porões da privatização que atingiria Serra e pessoas do seu grupo político.

Serra teria sido avisado disso.

No começo de novembro a história de que Aécio teria agredido a namorada sai na coluna de Joyce Pascowich, sem que ela desse nome aos bois. Depois no blogue de Juca Kfouri, com nomes e sobrenomes.

O episódio teria acontecido no Copacabana Palace.

Aécio desiste da disputa presidencial em 18 de dezembro.

Esta poderia ser uma linha de apuração para a quebra de sigilo da filha de Serra em setembro de 2009, auge da disputa entre Serra e Aécio.

PS: Se é caso de aparalhamento de Estado, por que o PT contratou um contador maluco com uma procuração falsa para ter os dados de Verônica Serra? Não seria mais fácil pedir para alguém de confiança da Receita fazer o serviço?

18/09/2010

QUEM É O CONSULTOR QUE DENUNCIA VOLUNTARIAMENTE...COMO EU GOSTARIA QUE FOSSE VERDADE

Quem de nos já não teve a ficha levantada sem autorização, eu já.

Infelizmente somos um país que na questão sócio-política existem hipócritas, pois ainda mandam as oligarquias, somos um país que existem ainda cidades, comandadas por coronéis, somos um pais que ainda não conseguimos esclarecer muitos desaparecimentos, mas realmente temos oportunidade de continuar modificando, votando no povo e em quem faz pelo o povo.

Então vejamos quem é o consultor que voluntariamente denuncia qualquer coisa ,a qualquer preço.

16/09/2010

Dilma oscila para 51% e se distancia 24 pontos de Serra, diz Datafolha

16/09/2010 - 03h00
Fernando Rodrigues de Brasília

Dilma Rousseff (PT) venceria a disputa no primeiro turno se a eleição fosse hoje.

Segundo pesquisa Datafolha nos dias 13 a 15 deste mês com 11.784 entrevistas em todo o país, a petista tem 51%. Oscilou um ponto percentual para cima em relação ao levantamento anterior, dos dias 8 e 9. A margem de erro máxima é de dois pontos, para mais ou para menos.

Quando se consideram só os votos válidos, os dados apenas aos candidatos (excluindo-se os brancos e os nulos), Dilma vai a 57%.

José Serra (PSDB) ficou exatamente como há uma semana, com 27%. Marina Silva (PV) também repetiu sua taxa de 11%. Em votos válidos, o tucano tem 30%. A verde fica com 12%. Há 4% que dizem votar em branco, nulo ou nenhum. Outros 7% se declaram indecisos.

Os demais seis candidatos não pontuaram, segundo o Datafolha --que realizou a pesquisa sob encomenda da Folha e da Rede Globo.

clique aqui para ver

13/09/2010

VEJAM NA VEJA ,O QUE FAZ O DESESPERO.......

CHEGOU A HORA DO DESESPERO DOS TUCANOS,POIS AO INVES DE TENTAR CONQUISTAR CONFIANÇA ,FICA FALANDO QUALQUER COISA PARA CHAMAR A ATENÇÃO E SE ESQUECE DO PASSADO....VEJAM
Carta Capital: filha de Serra expôs sigilo de milhões de pessoas
A revista CartaCapital que está nas bancas nesta semana traz reportagem de Leandro Fortes que vai colocar em apuros o tucano José Serra. Segundo a reportagem, baseada em documentos oficiais, por 15 dias no ano de 2001, no governo FHC/Serra a empresa Decidir.com abriu o sigilo bancário de 60 milhões de brasileiros. A Decidir.com é o resultado da sociedade, em Miami, da filha de Serra, Verônica Serra, com a irmã de Daniel Dantas. Veja abaixo a reportagem de CartaCapital.
Extinta empresa de Verônica Serra expôs os dados bancários de 60 milhões de brasileiros obtidos em acordo questionável com o governo FHC

Em 30 de janeiro de 2001, o peemedebista Michel Temer, então presidente da Câmara dos Deputados, enviou um ofício ao Banco Central, comandado à época pelo economista Armínio Fraga. Queria explicações sobre um caso escabroso. Naquele mesmo mês, por cerca de 20 dias, os dados de quase 60 milhões de correntistas brasileiros haviam ficado expostos à visitação pública na internet, no que é, provavelmente uma das maiores quebras de sigilo bancário da história do País. O site responsável pelo crime, filial brasileira de uma empresa argentina, se chamava Decidir.com e, curiosamente, tinha registro em Miami, nos Estados Unidos, em nome de seis sócios. Dois deles eram empresárias brasileiras: Verônica Allende Serra e Verônica Dantas Rodenburg.

Ironia do destino, a advogada Verônica Serra, 41 anos, é hoje a principal estrela da campanha política do pai, José Serra, justamente por ser vítima de uma ainda mal explicada quebra de sigilo fiscal cometida por funcionários da Receita Federal. A violação dos dados de Verônica tem sido extensamente explorada na campanha eleitoral. Serra acusou diretamente Dilma Rousseff de responsabilidade pelo crime, embora tenha abrandado o discurso nos últimos dias.

Naquele começo de 2001, ainda durante o segundo mandato do presidente FHC, Temer não haveria de receber uma reposta de Fraga. Esta, se enviada algum dia, nunca foi registrada no protocolo da presidência da Casa. O deputado deixou o cargo menos de um mês depois de enviar o ofício ao Banco Central e foi sucedido pelo tucano Aécio Neves, ex-governador de Minas Gerais, hoje candidato ao Senado. Passados nove anos, o hoje candidato a vice na chapa de Dilma Rousseff garante que nunca mais teve qualquer informação sobre o assunto, nem do Banco Central nem de autoridade federal alguma. Nem ele nem ninguém.

Graças à leniência do governo FHC e à então boa vontade da mídia, que não enxergou, como agora, nenhum indício de um grave atentado contra os direitos dos cidadãos, a história ficou reduzida a um escândalo de emissão de cheques sem fundos por parte de deputados federais.

Temer decidiu chamar o Banco Central às falas no mesmo dia em que uma matéria da Folha de São Paulo informava que, graças ao passe livre do Decidir.com, era possível a qualquer um acessar não só os dados bancários de todos os brasileiros com conta corrente ativa, mas também o Cadastro de Emitentes de Cheques sem Fundos (CCF), a chamada “lista negra”do BC. Com base nessa facilidade, o jornal paulistano acessou os dados bancários de 692 autoridades brasileiras e se concentrou na existência de 18 deputados enrolados com cheques sem fundos, posteriormente constrangidos pela exposição pública de suas mazelas financeiras.

Entre esses parlamentares despontava o deputado Severino Cavalcanti, então do PPB (atual PP) de Pernambuco, que acabaria por se tornar presidente da Câmara dos Deputados, em 2005, com o apoio da oposição comandada pelo PSDB e pelo ex-PFL (atual DEM). Os congressistas expostos pela reportagem pertenciam a partidos diversos: um do PL, um do PPB, dois do PT, três do PFL, cinco do PSDB e seis do PMDB. Desses, apenas três permanecem com mandato na Câmara, Paulo Rocha (PT-PA), Gervásio Silva (DEM-SC) e Aníbal Gomes (PMDB-CE). Por conta da campanha eleitoral, CartaCapital conseguiu contato com apenas um deles, Paulo Rocha. Via assessoria de imprensa, ele informou apenas não se lembrar de ter entrado ou não com alguma ação judicial contra a Decidir.com por causa da quebra de sigilo bancário.

Na época do ocorrido, a reportagem da Folha ignorou a presença societária na Decidir.com tanto de Verônica Serra, filha do candidato tucano, como de Verônica Dantas, irmã do banqueiro Daniel Dantas, dono do Opportunity. Verônica D. e o irmão Dantas foram indiciados, em 2008, pela Operação Satiagraha, da Polícia Federal, por crimes de lavagem de dinheiro, evasão de divisas, sonegação fiscal, formação de quadrilha, gestão fraudulenta de instituição financeira e empréstimo vedado. Verônica também é investigada por participação no suborno a um delegado federal que resultou na condenação do irmão a dez anos de cadeia. E também por irregularidades cometidas pelo Opportunity Fund: nos anos 90, à revelia das leis brasileiras, o fundo operava dinheiro de nacionais no exterior por meio de uma facilidade criada pelo BC chamada Anexo IV e dirigida apenas a estrangeiros.

A forma como a empresa das duas Verônicas conseguiu acesso aos dados de milhões de correntistas brasileiros, feita a partir de um convênio com o Banco do Brasil, sob a presidência do tucano Paolo Zaghen, é fruto de uma negociação nebulosa. A Decidir.com não existe mais no Brasil desde março de 2002, quando foi tornada inativa em Miami, e a dupla tem se recusado, sistematicamente, a sequer admitir que fossem sócias, apesar das evidências documentais a respeito. À época, uma funcionária do site, Cíntia Yamamoto, disse ao jornal que a Decidir.com dedicava-se a orientar o comércio sobre a inadimplência de pessoas físicas e jurídicas, nos moldes da Serasa, empresa criada por bancos em 1968. Uma “falha”no sistema teria deixado os dados abertos ao público. Para acessá-los, bastava digitar o nome completo dos correntistas.

A informação dada por Yamamoto não era, porém, verdadeira. O site da Decidir.com, da forma como foi criado em Miami, tinha o seguinte aviso para potenciais clientes interessados em participar de negócios no Brasil: “encontre em nossa base de licitações a oportunidade certa para se tornar um fornecedor do Estado”. Era, por assim dizer, um balcão facilitador montado nos Estados Unidos que tinha como sócias a filha do então ministro da Saúde, titular de uma pasta recheada de pesadas licitações, e a irmã de um banqueiro que havia participado ativamente das privatizações do governo FHC.

A ação do Decidir.com é crime de quebra de sigilo fiscal. O uso do CCF do Banco Central é disciplinado pela Resolução 1.682 do Conselho Monetário Nacional, de 31 de janeiro de 1990, que proíbe divulgação de dados a terceiros. A divulgação das informações também é caracterizada como quebra de sigilo bancário pela Lei n˚ 4.595, de 1964. O Banco Central deveria ter instaurado um processo administrativo para averiguar os termos do convênio feito entre a Decidir.com e o Banco do Brasil, pois a empresa não era uma entidade de defesa do crédito, mas de promoção de concorrência. As duas também deveriam ter sido alvo de uma investigação da polícia federal, mas nada disso ocorreu. O ministro da Justiça de então era José Gregori, atual tesoureiro da campanha de Serra.

A inércia do Ministério da Justiça, no caso, pode ser explicada pelas circunstâncias políticas do período. A Polícia Federal era comandada por um tucano de carteirinha, o delgado Agílio Monteiro Filho, que chegou a se candidatar, sem sucesso, à Câmara dos Deputados em 2002, pelo PSDB. A vida de Serra e de outros integrantes do partido, entre os quais o presidente Fernando Henrique, estava razoavelmente bagunçada por conta de outra investigação, relativa ao caso do chamado Dossiê Cayman, uma papelada falsa, forjada por uma quadrilha de brasileiros em Miami, que insinuava a existência de uma conta tucana clandestina no Caribe para guardar dinheiro supostamente desviado das privatizações. Portanto, uma nova investigação a envolver Serra, ainda mais com a família de Dantas a reboque, seria politicamente um desastre para quem pretendia, no ano seguinte, se candidatar à Presidência. A morte súbita do caso, sem que nenhuma autoridade federal tivesse se animado a investigar a monumental quebra de sigilo bancário não chega a ser, por isso, um mistério insondável.

Além de Temer, apenas outro parlamentar, o ex-deputado bispo Wanderval, que pertencia ao PL de São Paulo, se interessou pelo assunto. Em fevereiro de 2001, ele encaminhou um requerimento de informações ao então ministro da Fazenda, Pedro Malan, no qual solicitava providências a respeito do vazamento de informações bancárias promovido pela Decidir.com. Fora da política desde 2006, o bispo não foi encontrado por CartaCapital para informar se houve resposta. Também procurada, a assessoria do Banco Central não deu qualquer informação oficial sobre as razões de o órgão não ter tomado medidas administrativas e judiciais quando soube da quebra de sigilo bancário.

Fundada em 5 de março de 2000, a Decidir.com foi registrada na Divisão de Corporações do estado da Flórida, com endereço em um prédio comercial da elegante Brickell Avenue, em Miami. Tratava-se da subsidiária americana de uma empresa de mesmo nome criada na Argentina, mas também com filiais no Chile (onde Verônica Serra nasceu, em 1969, quando o pai estava exilado), México, Venezuela e Brasil. A diretoria-executiva registrada em Miami era composta, além de Verônica Serra, por Verônica Dantas, do Oportunity, Brian Kim, do Citibank, e por mais três sócios da Decidir.com da Argentina, Guy Nevo, Esteban Nofal e Esteban Brenman. À época, o Citi era o grande fiador dos negócios de Dantas mundo afora. Segundo informação das autoridades dos Estados Unidos, a empresa fechou dois anos depois, em 5 de março de 2002. Manteve-se apenas em Buenos Aires, mas com um novo slogan: “com os nossos serviços você poderá concretizar negócios seguros, evitando riscos desnecessários”.

Quando se associou a Verônica D. Na Decidir.com, em 2000, Verônica S. era diretora para a América Latina da companhia de investimentos International Real Returns (IRR), de Nova York, que administrava uma carteira de negócios de 660 bilhões de dólares. Advogada formada pela Universidade de São Paulo, com pós-graduação em Harvard, nos EUA, Verônica S. Também se tornou conselheira de uma série de companhias dedicadas ao comércio digital na América Latina, entre elas a Patagon.com, Chinook.com, TokenZone.com, Gemelo.com, Edgix, BB2W, Latinarte.com, Movilogic e Endeavor Brasil. Entre 1997 e 1998, havia sido vice-presidente da Leucadia National Corporation, uma companhia de investimentos de 3 bilhões de dólares especializada nos mercados da América Latina, Ásia e Europa. Também foi funcionária do Goldman Sachs, em Nova York.

Verônica S. ainda era sócia do pai na ACP – Análise da Conjuntura Econômica e Perspectivas Ltda, fundada em 1993. A empresa funcionava em um escritório no bairro da Vila Madalena, em São Paulo, cujo proprietário era o cunhado do candidato tucano, Gregório Marin Preciado, ex-integrante do conselho de administração do Banco do Estado de São Paulo (Banespa), nomeado quando Serra era secretário de Planejamento do governo de São Paulo, em 1993. Preciado obteve uma redução de dívida no Banco do Brasil de 448 milhões de reais para irrisórios 4,1 milhões de reais no governo FHC, quando Ricardo Sérgio de Oliveira, ex-arrecadador de campanha de Serra, era diretor da área internacional do BB e articulava as privatizações.

Por coincidência, as relações de Verônica S. com a Decidir.com e a ACP fazem parte do livro Os Porões da Privataria, a ser lançado pelo jornalista Amaury Ribeiro Jr. Em 2011.

De acordo com o texto de Ribeiro Jr., a Decidir.com foi basicamente financiada, no Brasil, pelo Banco Opportunity com um capital de 5 milhões de dólares. Em seguida, transferiu-se, com o nome de Decidir International Limited, para o escritório do Ctco Building, em Road Town, Ilha de Tortola, nas Ilhas Virgens Britânicas, famoso paraíso fiscal no Caribe. De lá, afirma o jornalista, a Decidir.com internalizou 10 milhões de reais em ações da empresa no Brasil, que funcionava no escritório da própria Verônica S. A essas empresas deslocadas para vários lugares, mas sempre com o mesmo nome, o repórter apelida, no livro, de “empresas-camaleão”.

Oficialmente, Verônica S. e Verônica D. abandonaram a Decidir.com em março de 2001 por conta do chamado “estouro da bolha” da internet – iniciado um ano antes, em 2000, quando elas se associaram em Miami. A saída de ambas da sociedade coincide, porém, com a operação abafa que se seguiu à notícia sobre a quebra de sigilo bancário dos brasileiros pela companhia. Em julho de 2008, logo depois da Operação Satiagraha, a filha de Serra chegou a divulgar uma nota oficial para tentar descolar o seu nome da irmã de Dantas. “Não conheço Verônica Dantas, nem pessoalmente, nem de vista, nem por telefone, nem por e-mail”, anunciou.

Segundo ela, a irmã do banqueiro nunca participou de nenhuma reunião de conselho da Decidir.com. Os encontros mensais ocorriam, em geral, em Buenos Aires. Verônica Serra garantiu que a xará foi apenas “indicada”pelo Consórcio Citibank Venture Capital (CVC)/Opportunity como representante no conselho de administração da empresa fundada em Miami. Ela também negou ter sido sócia da Decidir.com, mas apenas “representante”da IRR na empresa. Mas os documentos oficiais a desmentem.

Fonte: CartaCapital

QUEM BISBILHOTA QUEM?

Me sinto decpecionada com o debate de ontem ,pois ao invés do adversários tucanos apresentarem propostas,ídeias que reencantassem os desacreditados no governo tucano,ja que ate eles admitem a nova posição do Brasil no mundo,inclusive hoje saiu na revista The Economist,um artigo aonde é dito: Brasil não é mais quintal de ninguém...

Não os tucanos se apresentaram desesperados em colocar fofocas e colocações de baixo conteúdo politico,mas ao inves de abaixar o nivel como disse a nossa candidata DILMA,vamos lembrar os tucanos sobre esta materia da revista Carta Capital,sera quem bisbilhota quem?

Carta Capital: filha de Serra expôs sigilo de milhões de pessoas.

A revista CartaCapital que está nas bancas nesta semana traz reportagem de Leandro Fortes que vai colocar em apuros o tucano José Serra. Segundo a reportagem, baseada em documentos oficiais, por 15 dias no ano de 2001, no governo FHC/Serra a empresa Decidir.com abriu o sigilo bancário de 60 milhões de brasileiros. A Decidir.com é o resultado da sociedade, em Miami, da filha de Serra, Verônica Serra, com a irmã de Daniel Dantas. Veja abaixo a reportagem de CartaCapital.

Extinta empresa de Verônica Serra expôs os dados bancários de 60 milhões de brasileiros obtidos em acordo questionável com o governo FHC

Em 30 de janeiro de 2001, o peemedebista Michel Temer, então presidente da Câmara dos Deputados, enviou um ofício ao Banco Central, comandado à época pelo economista Armínio Fraga. Queria explicações sobre um caso escabroso. Naquele mesmo mês, por cerca de 20 dias, os dados de quase 60 milhões de correntistas brasileiros haviam ficado expostos à visitação pública na internet, no que é, provavelmente uma das maiores quebras de sigilo bancário da história do País. O site responsável pelo crime, filial brasileira de uma empresa argentina, se chamava Decidir.com e, curiosamente, tinha registro em Miami, nos Estados Unidos, em nome de seis sócios. Dois deles eram empresárias brasileiras: Verônica Allende Serra e Verônica Dantas Rodenburg.

Ironia do destino, a advogada Verônica Serra, 41 anos, é hoje a principal estrela da campanha política do pai, José Serra, justamente por ser vítima de uma ainda mal explicada quebra de sigilo fiscal cometida por funcionários da Receita Federal. A violação dos dados de Verônica tem sido extensamente explorada na campanha eleitoral. Serra acusou diretamente Dilma Rousseff de responsabilidade pelo crime, embora tenha abrandado o discurso nos últimos dias.

Naquele começo de 2001, ainda durante o segundo mandato do presidente FHC, Temer não haveria de receber uma reposta de Fraga. Esta, se enviada algum dia, nunca foi registrada no protocolo da presidência da Casa. O deputado deixou o cargo menos de um mês depois de enviar o ofício ao Banco Central e foi sucedido pelo tucano Aécio Neves, ex-governador de Minas Gerais, hoje candidato ao Senado. Passados nove anos, o hoje candidato a vice na chapa de Dilma Rousseff garante que nunca mais teve qualquer informação sobre o assunto, nem do Banco Central nem de autoridade federal alguma. Nem ele nem ninguém.

Graças à leniência do governo FHC e à então boa vontade da mídia, que não enxergou, como agora, nenhum indício de um grave atentado contra os direitos dos cidadãos, a história ficou reduzida a um escândalo de emissão de cheques sem fundos por parte de deputados federais.

Temer decidiu chamar o Banco Central às falas no mesmo dia em que uma matéria da Folha de São Paulo informava que, graças ao passe livre do Decidir.com, era possível a qualquer um acessar não só os dados bancários de todos os brasileiros com conta corrente ativa, mas também o Cadastro de Emitentes de Cheques sem Fundos (CCF), a chamada “lista negra”do BC. Com base nessa facilidade, o jornal paulistano acessou os dados bancários de 692 autoridades brasileiras e se concentrou na existência de 18 deputados enrolados com cheques sem fundos, posteriormente constrangidos pela exposição pública de suas mazelas financeiras.

Entre esses parlamentares despontava o deputado Severino Cavalcanti, então do PPB (atual PP) de Pernambuco, que acabaria por se tornar presidente da Câmara dos Deputados, em 2005, com o apoio da oposição comandada pelo PSDB e pelo ex-PFL (atual DEM). Os congressistas expostos pela reportagem pertenciam a partidos diversos: um do PL, um do PPB, dois do PT, três do PFL, cinco do PSDB e seis do PMDB. Desses, apenas três permanecem com mandato na Câmara, Paulo Rocha (PT-PA), Gervásio Silva (DEM-SC) e Aníbal Gomes (PMDB-CE). Por conta da campanha eleitoral, CartaCapital conseguiu contato com apenas um deles, Paulo Rocha. Via assessoria de imprensa, ele informou apenas não se lembrar de ter entrado ou não com alguma ação judicial contra a Decidir.com por causa da quebra de sigilo bancário.

Na época do ocorrido, a reportagem da Folha ignorou a presença societária na Decidir.com tanto de Verônica Serra, filha do candidato tucano, como de Verônica Dantas, irmã do banqueiro Daniel Dantas, dono do Opportunity. Verônica D. e o irmão Dantas foram indiciados, em 2008, pela Operação Satiagraha, da Polícia Federal, por crimes de lavagem de dinheiro, evasão de divisas, sonegação fiscal, formação de quadrilha, gestão fraudulenta de instituição financeira e empréstimo vedado. Verônica também é investigada por participação no suborno a um delegado federal que resultou na condenação do irmão a dez anos de cadeia. E também por irregularidades cometidas pelo Opportunity Fund: nos anos 90, à revelia das leis brasileiras, o fundo operava dinheiro de nacionais no exterior por meio de uma facilidade criada pelo BC chamada Anexo IV e dirigida apenas a estrangeiros.

A forma como a empresa das duas Verônicas conseguiu acesso aos dados de milhões de correntistas brasileiros, feita a partir de um convênio com o Banco do Brasil, sob a presidência do tucano Paolo Zaghen, é fruto de uma negociação nebulosa. A Decidir.com não existe mais no Brasil desde março de 2002, quando foi tornada inativa em Miami, e a dupla tem se recusado, sistematicamente, a sequer admitir que fossem sócias, apesar das evidências documentais a respeito. À época, uma funcionária do site, Cíntia Yamamoto, disse ao jornal que a Decidir.com dedicava-se a orientar o comércio sobre a inadimplência de pessoas físicas e jurídicas, nos moldes da Serasa, empresa criada por bancos em 1968. Uma “falha”no sistema teria deixado os dados abertos ao público. Para acessá-los, bastava digitar o nome completo dos correntistas.

A informação dada por Yamamoto não era, porém, verdadeira. O site da Decidir.com, da forma como foi criado em Miami, tinha o seguinte aviso para potenciais clientes interessados em participar de negócios no Brasil: “encontre em nossa base de licitações a oportunidade certa para se tornar um fornecedor do Estado”. Era, por assim dizer, um balcão facilitador montado nos Estados Unidos que tinha como sócias a filha do então ministro da Saúde, titular de uma pasta recheada de pesadas licitações, e a irmã de um banqueiro que havia participado ativamente das privatizações do governo FHC.

A ação do Decidir.com é crime de quebra de sigilo fiscal. O uso do CCF do Banco Central é disciplinado pela Resolução 1.682 do Conselho Monetário Nacional, de 31 de janeiro de 1990, que proíbe divulgação de dados a terceiros. A divulgação das informações também é caracterizada como quebra de sigilo bancário pela Lei n˚ 4.595, de 1964. O Banco Central deveria ter instaurado um processo administrativo para averiguar os termos do convênio feito entre a Decidir.com e o Banco do Brasil, pois a empresa não era uma entidade de defesa do crédito, mas de promoção de concorrência. As duas também deveriam ter sido alvo de uma investigação da polícia federal, mas nada disso ocorreu. O ministro da Justiça de então era José Gregori, atual tesoureiro da campanha de Serra.

A inércia do Ministério da Justiça, no caso, pode ser explicada pelas circunstâncias políticas do período. A Polícia Federal era comandada por um tucano de carteirinha, o delgado Agílio Monteiro Filho, que chegou a se candidatar, sem sucesso, à Câmara dos Deputados em 2002, pelo PSDB. A vida de Serra e de outros integrantes do partido, entre os quais o presidente Fernando Henrique, estava razoavelmente bagunçada por conta de outra investigação, relativa ao caso do chamado Dossiê Cayman, uma papelada falsa, forjada por uma quadrilha de brasileiros em Miami, que insinuava a existência de uma conta tucana clandestina no Caribe para guardar dinheiro supostamente desviado das privatizações. Portanto, uma nova investigação a envolver Serra, ainda mais com a família de Dantas a reboque, seria politicamente um desastre para quem pretendia, no ano seguinte, se candidatar à Presidência. A morte súbita do caso, sem que nenhuma autoridade federal tivesse se animado a investigar a monumental quebra de sigilo bancário não chega a ser, por isso, um mistério insondável.

Além de Temer, apenas outro parlamentar, o ex-deputado bispo Wanderval, que pertencia ao PL de São Paulo, se interessou pelo assunto. Em fevereiro de 2001, ele encaminhou um requerimento de informações ao então ministro da Fazenda, Pedro Malan, no qual solicitava providências a respeito do vazamento de informações bancárias promovido pela Decidir.com.

Fora da política desde 2006, o bispo não foi encontrado por CartaCapital para informar se houve resposta. Também procurada, a assessoria do Banco Central não deu qualquer informação oficial sobre as razões de o órgão não ter tomado medidas administrativas e judiciais quando soube da quebra de sigilo bancário.

Fundada em 5 de março de 2000, a Decidir.com foi registrada na Divisão de Corporações do estado da Flórida, com endereço em um prédio comercial da elegante Brickell Avenue, em Miami. Tratava-se da subsidiária americana de uma empresa de mesmo nome criada na Argentina, mas também com filiais no Chile (onde Verônica Serra nasceu, em 1969, quando o pai estava exilado), México, Venezuela e Brasil. A diretoria-executiva registrada em Miami era composta, além de Verônica Serra, por Verônica Dantas, do Oportunity, Brian Kim, do Citibank, e por mais três sócios da Decidir.com da Argentina, Guy Nevo, Esteban Nofal e Esteban Brenman.

À época, o Citi era o grande fiador dos negócios de Dantas mundo afora. Segundo informação das autoridades dos Estados Unidos, a empresa fechou dois anos depois, em 5 de março de 2002. Manteve-se apenas em Buenos Aires, mas com um novo slogan: “com os nossos serviços você poderá concretizar negócios seguros, evitando riscos desnecessários”.

Quando se associou a Verônica D. Na Decidir.com, em 2000, Verônica S. era diretora para a América Latina da companhia de investimentos International Real Returns (IRR), de Nova York, que administrava uma carteira de negócios de 660 bilhões de dólares. Advogada formada pela Universidade de São Paulo, com pós-graduação em Harvard, nos EUA, Verônica S. Também se tornou conselheira de uma série de companhias dedicadas ao comércio digital na América Latina, entre elas a Patagon.com, Chinook.com, TokenZone.com, Gemelo.com, Edgix, BB2W, Latinarte.com, Movilogic e Endeavor Brasil. Entre 1997 e 1998, havia sido vice-presidente da Leucadia National Corporation, uma companhia de investimentos de 3 bilhões de dólares especializada nos mercados da América Latina, Ásia e Europa. Também foi funcionária do Goldman Sachs, em Nova York.

Verônica S. ainda era sócia do pai na ACP – Análise da Conjuntura Econômica e Perspectivas Ltda, fundada em 1993. A empresa funcionava em um escritório no bairro da Vila Madalena, em São Paulo, cujo proprietário era o cunhado do candidato tucano, Gregório Marin Preciado, ex-integrante do conselho de administração do Banco do Estado de São Paulo (Banespa), nomeado quando Serra era secretário de Planejamento do governo de São Paulo, em 1993.

Preciado obteve uma redução de dívida no Banco do Brasil de 448 milhões de reais para irrisórios 4,1 milhões de reais no governo FHC, quando Ricardo Sérgio de Oliveira, ex-arrecadador de campanha de Serra, era diretor da área internacional do BB e articulava as privatizações.

Por coincidência, as relações de Verônica S. com a Decidir.com e a ACP fazem parte do livro Os Porões da Privataria, a ser lançado pelo jornalista Amaury Ribeiro Jr. Em 2011.

De acordo com o texto de Ribeiro Jr., a Decidir.com foi basicamente financiada, no Brasil, pelo Banco Opportunity com um capital de 5 milhões de dólares. Em seguida, transferiu-se, com o nome de Decidir International Limited, para o escritório do Ctco Building, em Road Town, Ilha de Tortola, nas Ilhas Virgens Britânicas, famoso paraíso fiscal no Caribe. De lá, afirma o jornalista, a Decidir.com internalizou 10 milhões de reais em ações da empresa no Brasil, que funcionava no escritório da própria Verônica S. A essas empresas deslocadas para vários lugares, mas sempre com o mesmo nome, o repórter apelida, no livro, de “empresas-camaleão”.

Oficialmente, Verônica S. e Verônica D. abandonaram a Decidir.com em março de 2001 por conta do chamado “estouro da bolha” da internet – iniciado um ano antes, em 2000, quando elas se associaram em Miami. A saída de ambas da sociedade coincide, porém, com a operação abafa que se seguiu à notícia sobre a quebra de sigilo bancário dos brasileiros pela companhia.

Em julho de 2008, logo depois da Operação Satiagraha, a filha de Serra chegou a divulgar uma nota oficial para tentar descolar o seu nome da irmã de Dantas. “Não conheço Verônica Dantas, nem pessoalmente, nem de vista, nem por telefone, nem por e-mail”, anunciou.

Segundo ela, a irmã do banqueiro nunca participou de nenhuma reunião de conselho da Decidir.com. Os encontros mensais ocorriam, em geral, em Buenos Aires. Verônica Serra garantiu que a xará foi apenas “indicada”pelo Consórcio Citibank Venture Capital (CVC)/Opportunity como representante no conselho de administração da empresa fundada em Miami. Ela também negou ter sido sócia da Decidir.com, mas apenas “representante”da IRR na empresa. Mas os documentos oficiais a desmentem.

Fonte: CartaCapital