18/08/2010

fonte: blog Conversa Afiada

A comparação entre os programas de João Santana (da Dilma) e de Luiz Gonzalez (do Serra) na noite de abertura da propaganda na tevê é a distância que vai de Steven Spielberg a J.B. Tanko.
Não é apenas uma questão de comparar um vídeo ao outro. Não é apenas a forma. É o que está dentro.

A mensagem da Mãe Dilma e do Pai Lula transformam a mensagem do Serra num buraco vazio, sombrio, sentado na ante-sala escura de uma UTI. Dali não sai noticia boa. Serra vai nascer e morrer numa ambulância. Essa é a grande diferença entre o PT de Lula e o PSDB de Serra.

Dilma só tem noticia boa para dar. Para a Dilma faz sol. Para o Serra, hipocondríaco, é melhor procurar a AME mais próxima. Na companhia de D. Zilda Arns, de que os tucanos de São Paulo se apropriaram sem autorização.

O João Santana é bom de bola. O Gonzalez faz a campanha do Kassab até hoje – como essa história de “Mãe Brasileira”. Mas, convenhamos, o Santana tem mais sorte. É mais fácil, muito mais fácil trabalhar com o Lula.

Lula tem história, tem futuro – e fala o que povo quer ouvir e entende.
O Lula tem oito anos de sucesso – e conta essa história.

O Serra não tem o que mostrar. Tem o que esconder: seu patrono, FHC. O Serra grava numa favela fake. Como a faceta da gengiva dele. O Serra faz mal à saúde.

Como o jn, que fez uma reportagem (clique aqui para ver o vídeo) que antecipou em meia hora o programa eleitoral do Serra.
A Globo achou uma pesquisa do Globope para dizer que o maior problema do Brasil é a Saúde. A Saúde do Serra.

A diferença entre a reportagem do jornal nacional e o início da propaganda do Serra é que o jornal nacional foi melhor. O Serra devia ficar quieto e botar o Ali Kamel no lugar dele. Talvez ele não caísse abaixo dos 30%.

Clique aqui para ler “Na Vox Populi a surra é ainda maior: 16 pontos”.

Não é só o Santana que é melhor que o Gonzalez. É que o Pai Lula e a Mãe Dilma são melhores. Lula dá de 10 a 0 em FHC. Vai ser uma surra de dar dó. Vai voar tucano para todo lado, depois da Vox e do início do horário eleitoral, hoje. O verbo “trair” será conjugado em todos os tempos e modos.


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